Caso dos emails: Adão Mendes e Pedro Guerra truncados

Nos 55 emails que o juiz Paulo Teixeira menciona para penalizar o FC Porto por divulgação indevida são identificadas duas comunicações que foram tornadas públicas de "forma deturpada"

Nos 55 emails que o juiz Paulo Teixeira menciona para penalizar o FC Porto por divulgação indevida são identificadas duas comunicações que foram tornadas públicas de "forma deturpada". Trata-se das trocas de emails entre Pedro Guerra e Adão Mendes, antigo árbitro da AF Braga.

"A truncagem de emails demonstra que não se pretende informar o público mas passar uma mensagem sem olhar aos meios para tal. Alterar de forma decisiva o texto de algo revela má-fé, dolo direto, premeditação e vontade de denegrir", frisa o juiz.

Em concreto, e nos emails que o Porto Canal apresentou a 6 de junho de 2017, foi considerado que Marques omitiu o segmento em que está plasmado que "os maiores erros têm sido cometidos pelos internacionais, nomeadamente quando arbitram o Benfica", o que altera o sentido e deixa de colocar o FC Porto como único visado pelos eventuais erros.

Paulo Teixeira qualifica ainda como "mais grave" a omissão da expressão "o poder está no trabalho do dia a dia, na busca da verdade e da seriedade e isso faz a diferença". Dado que isso, salienta o juiz, desvirtua todo o sentido das declarações onde está inserida.

Nota ainda para o facto de um dos visados, Pedro Guerra, ter salientado que à altura dos factos "era apenas comentador da CM TV" e tinha como principal atividade a "assessoria de um grupo parlamentar", sem "qualquer ligação à BTV. "Nunca fui funcionário do Benfica", disse.

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