O Conselho de Disciplina da FPF anunciou a abertura de três processos disciplinares a envolver os três grandes nacionais.

O processo n.º 16 desta temporada foi aberto ao FC Porto, no seguimento de uma participação da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). O processo n.º 17 visa André Villas-Boas, presidente dos dragões, no caso na sequência de uma participação do Sporting. Por fim, o processo disciplinar n.º 18 tem Pavlidis, avançado do Benfica, como alvo e surge de uma participação disciplinar feita pelo FC Porto.

Relativamente ao primeiro, está relacionado com uma queixa apresentada pela APAF e diz respeito às críticas tecidas pelo FC Porto à arbitragem de Vítor Ferreira no jogo FC Porto B-Torreense, da 7.ª jornada da 2.ª Liga. "O árbitro Vítor Ferreira continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional", escreveram os portistas no seu site oficial.

Quanto ao segundo, tem como alvo o presidente do FC Porto e está relacionado com declarações proferidas durante a Gala Portugal Football Globes. "A única coisa que tenho a notar é a ausência de um dos melhores videoárbitros portugueses, chamado Tiago Martins, que tem sido amplamente criticado pelo presidente do Sporting e pelo presidente do Benfica, e está afastado dos grandes clássicos. Parece-me evidente que a coação feita pelos presidentes dos rivais tem um impacto direto nas nomeações", referiu André Villas-Boas, facto que motivou uma participação do Sporting.

O terceiro processo diz respeito a uma queixa apresentada pelo FC Porto contra o grego Pavlidis, na sequência de uma alegada cotovelada do jogador do Benfica a Gabri Veiga, ao minuto 1, do clássico entre FC Porto e Benfica, no dia 5 deste mês.