Delegados da Liga, Ivo Fontes e António Reis, contrariam no seu relatório a tese que sustenta a revolta do P. Ferreira
O relatório dos delegados da Liga presentes no polémico P. Ferreira-Santa Clara, Ivo Fontes e António Reis, confirma que foram os próprios que "visualizaram um saco de cal viva no relvado e deram a conhecer a situação à equipa de arbitragem que não validou as condições do terreno de jogo para a realização do mesmo", pode ler-se no documento a que Record acedeu e que escalpeliza ao pormenor todos os factos que conduziram, após vários esforços para disputar o encontro a 1 de fevereiro, ao seu adiamento para a tarde do dis 2 de fevereiro.
A questão que os pacenses contestam, procurando através de um protesto reverter a sua derrota em campo, prende-se com a responsabilidade pela falha nas marcações. Todavia, no relatório emitidos pelos delegados da Liga, os factos reportados apontam em sentido contrário.
"O campo foi remarcado, contudo o Sr. Árbitro continuou a referir que o mesmo não preenchia os requisitos para o início de jogo. O C.D. Santa Clara, em conjunto com os funcionários responsáveis pelo relvado, ficou então encarregue de arranjar material para misturar com a tinta a ser reaplicada nas linhas do campo, em concreto, gesso e leite gordo. (...) Após a chegada do gesso e leite gordo, cerca de 45 minutos antes da hora do Kickoff, procedeu-se à sua mistura com a tinta e iniciou-se a remarcação do campo, o que levaria segundo o diretor de campo, aproximadamente 30 minutos. (...) Esta remarcação do campo, que inicialmente pareceu estar a resultar nas grandes áreas do retângulo de jogo, desencadeou o aquecimento das equipas. Contudo, verificou-se que tanto as linhas laterais, bem como as linhas de baliza, não conseguiam ser sinalizadas apropriadamente, mesmo com a passagem repetida do rolo de marcação do campo, o que impedia ao Sr. Árbitro validar as condições do terreno de jogo", acrescentam os delegados que estiveram de serviço no Estádio S. Miguel.
Esta evolução do processo, que é do conhecimento obrigatório das entidades competentes, contraria a tese de incúria por parte do Santa Clara que sustenta a revolta assumida por parte do P. Ferreira. Ivo Fontes e António Reis concluem mesmo a sua intervenção por escrito precisamente com um elogio à postura dos açorianos: "De realçar o esforço de todo o staff da equipa visitada, CD Santa Clara, para que o jogo fosse realizado independentemente das condições meteorológicas adversas que se fazia sentir no estádio durante os dois dias, sábado, dia 1 de fevereiro e domingo, dia 2 de fevereiro, na drenagem do campo e na marcação das linhas do terreno de jogo."
A partida teve início às 16h30 de domingo e o Santa Clara venceu por 2-1, fruto de dois golos de Guilherme Schettine, que tiveram uma resposta curta através de um tento de Marco Baixinho na reta final.
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