Leia a crónica do Estoril-Moreirense (2-0)...
O Estoril manteve tradições:venceu o Moreirense na 1.ª Liga, como nos dois embates anteriores, e marcou golos, algo que fez sempre nesta edição da Liga Zon Sagres.
A equipa de Marco Silva parece insaciável, marca e quer sempre mais, mas agora, ao contrário das primeiras jornadas, já tem tranquilidade para segurar as vantagens e faz por as merecer.
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Depois de desperdiçar muitos pontos nos primeiros jogos, quando marcou antes do adversário, mas não teve arte para se manter por cima – aconteceu em Olhão, Guimarães e Alvalade –, a equipa canarinha parece mais madura, dando razão a quem dizia que a experiência na 1.ª Liga só se pode ganhar assim mesmo, jogando. Agora, os canarinhos chegam à vantagem e conseguem afastar o perigo da zona da sua baliza, sem stress, defendendo com segurança. Aconteceu em Coimbra e novamente contra o Moreirense, embora ontem, na verdade, o adversário nem tenha incomodado muito.
Entraram muito determinados os estorilistas e logo nos primeiros minutos tentaram cercar a área dos cónegos. Com Licá em grande forma e Evandro a aparecer bem no apoio a João Paulo, que prendia os centrais. Aos 26’, Carlitos, num remate acrobático, acertou na trave e só depois desse lance o Moreirense conseguiu sacudir a pressão.
Em contra-ataque, Renatinho cruzou e Ghilas, sozinho na área, cabeceou por cima. O franco-argelino foi o mais perigoso dos visitantes, mas viveu sempre muito desamparado na frente, contra dois adversários.
Pouco antes do intervalo, num livre a uns 30 metros da baliza, Jefferson disparou fortíssimo, como faz sempre, e colocou a bola no ângulo.
Fraca reação. Esperava-se um Moreirense mais forte no segundo tempo, mas na realidade a reação dos cónegos foi pouco convincente. Nem a jogar a favor do forte vento – aspeto bem aproveitado pelo Estoril na 1.ª parte – a equipa de Jorge Casquilha tomou conta das operações.
E foram os canarinhos a ampliar a vantagem, de forma natural, sublinhe-se, quando Luís Leal acreditou numa bola perdida e surgiu isolado para bater o desamparado Ricardo.
Até final, bolas bombeadas para a área da equipa da casa e, em contra-ataque, Gerso a deixar sempre em sentido os defesas visitantes.
Árbitro(Jorge Ferreira). O árbitro de Braga terá vivido das tardes mais tranquilas da sua carreira. Nada de lances polémicos e jogadores corretos a aceitarem as suas decisões. Uma ou outra trocada mas sem influência.
MOMENTO
Aos 50’, Ricardo Ribeiro pontapeou a bola para longe e ela voou, voou, com a ajuda do vento, até bater no relvado e saltar para a trave, com Vagner a controlar
CASO
Jogo sem casos. Nada de jogadas duvidosas nas áreas, nem fora delas. Oárbitro limitou-se a apitar e a deixar jogar. Um ou outro lance mal assinalado, sem influência
NÚMERO
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