Antigo diretor-executivo da Liga muito crítico com papel do organismo em relação ao que se passou no Jamor
Na polémica do jogo entre Belenenses SAD e Benfica, Guilherme Aguiar aponta o dedo à Liga, sublinhando mesmo que, na sua opinião, a atual comissão excecutiva não tem capacidade para dirigir o organismo.
"A Liga viu-se perante a sua incompetência, a sua incongruência, provavelmente nem sei se estaria alguém dentro da Liga para fiscalizar ou decidir as coisas importantes. Há coisas importantes que podem acontecer: fenómenos sísmicos, tempestades inesperadas, e alguém da Liga tem de tomar essa decisão. Não é o árbitro que vai tomar essa decisão; toma outras mas noutro tipo de circunstâncias", disse esta terça-feira na Antena 1.
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Numa altura em que Belenenses SAD e Benfica acusam a Liga de mentir, o antigo diretor-executivo da Liga atirou: "Errar todos erramos, mentir é um ato voluntário. A conclusão é que não estamos num futebol profissional, mas numa area de atividade que dá muito dinheiro, mas não é profissional", afirmando que a instabilidade diretiva vivida no organismo "é uma coisa inacreditável". "Os diretores executivos entram e saem que é uma coisa inacreditavel. Parece que foram lá tirar um estágio e vieram embora. A Liga está bem para fazer grandes contratos, negócios e para de vez em quando dizer aos clubes que respira. E está tudo bem".
E prosseguiu: "A direção da Liga vem pedir mais poderes. E eu digo: mais? Não tem os que chega? Não tem a gestão das competições que é a única coisa que deve ter? O resto nem deve, o resto devem ser os clubes a regulamentar. A partir do momento que há regulamentos, na Liga tem de cumprir, de executar. Há também a regra do bom senso e seria de bom senso que alguém de bom senso numa Liga que não tem qualquer tipo de senso discorresse que era fundamental não se realizar o jogo".
Guilherme Aguiar, que cumpre ainda hoje funções como delegado da UEFA, disse o que faria então se se confrontasse com uma situação como a vivida no Jamor. "Não consigo entender como é que a Liga se pode eximir da sua responsabilidade quando tem dois delegados nos jogos. Não tenho dúvidas que a primeira coisa que fazia era contactar os responsáveis das competições e uma coisa é certa: não havia jogo porque o que estava em causa era a saúde pública".
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