Mário Figueiredo: «Últimos dias não dignificam o futebol português»

Mário Figueiredo: "Quero acabar com o monopólio", disse o presidente, apelando ao voto por parte dos clubes...

Mário Figueiredo: «Últimos dias não dignificam o futebol português»
Mário Figueiredo: «Últimos dias não dignificam o futebol português» • Foto: josé moreira

Mário Figueiredo, presidente da Liga e candidato único às eleições de quinta-feira, garantiu esta terça-feira que de tudo fará para contribuir para um futebol mais livre e justo.

"A opção que os clubes são chamados a tomar é entre o passado e o futuro, o medo e a liberdade. Tenho plena consciência de que para alcançar um futebol mais justo, livre e solidário, é necessário que haja uma forte e sólida união entre os clubes, pelo menos dos clubes médios, sem olhar somente a proveitos próprios e hegemónicos. É esta minha vontade e opção que está na base dos ataques a que sou alvo", afirmou numa conferência de imprensa na sede da Liga.

O atual (e ao que tudo indica futuro) presidente, confessou no entanto não acreditar em unanimismos: "Sou a favor de consenso, mas não de unanimismos. Os desafios que se colocam exigem um consenso entre todos os interessados, fundado em manifestações de vontade verdadeiras e independentes".

Mário Figueiredo lamentou os recentes acontecimentos em torno das eleições da Liga: "Os últimos acontecimentos em nada contribuem para a dignificação do futebol português e colocam a nu as forças que se concentram nos bastidores".

O candidato único às eleições garante que se sente legitimado e deixa algumas indiretas aos adversários: "O que houve foi uma tentativa de manipulação eleitoral. Houve alguém que atraiçoou as pessoas que nele confiaram e que fez pontos depois com os adversários desse projeto. A única lista que vinha fazer oposição à minha entrou as 14 horas na Liga e às 17 horas foi renegada pelo seu próprio candidato. Eu cumpri a minha parte e por isso sinto-me legitimado. Sei que o meu projeto implica roturas e implica que os clubes tenham confiança. Quero evitar que uns clubes estejam cada vez mais ricos e outros cada vez mais pobres. Quero acabar com o monopólio."

Figueiredo confia na atitude do presidente da assembleia-geral da Liga: "Sempre quisemos fazer parte da solução e não do problema. Acredito firmemente na bondade da difícil decisão tomada pelo presidente da mesa da assembleia geral da liga. Estou seguro que o fez de forma livre e independente não cedendo às chantagens a que foi sujeito."

O presidente da Liga não aponta um objetivo em termos de número de votos. "Um bom resultado seria os clubes não terem medo de vir votar. Não vou quantificar."

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