Anderson Esiti foi expulso nos Barreios...
O Marítimo somou o seu primeiro empate na 1.ª Liga, num jogo onde voltou a denunciar as suas fragilidades. Nem mesmo jogando com mais uma unidade durante uma hora, depois da expulsão de Anderson Esiti, a equipa de Leonel Pontes soube encontrar o caminho do golo. Cumpridas as 72 horas depois do jogo com o Panathinaikos, o Estoril respondeu bem fisicamente e acabou por levar a água ao seu moinho, fruto de uma eficiente organização defensiva. A equipa de José Couceiro foi obrigada a recuar as suas linhas, incluindo os extremos Kuca e Sebá, que por via disso raramente puderam desequilibrar pelas alas, um dos pontos fortes dos canarinhos.
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A primeira parte do jogo foi sempre disputada em toada morna, com falta de ideias e de talento de parte a parte. O Marítimo tinha a responsabilidade de tomar a iniciativa e fazer esquecer a pesada derrota na Choupana, mas não mostrou arte nem engenho para desequilibrar no último terço do terreno. Faltou velocidade e esclarecimento na hora de definir, valendo-se de iniciativas individuais esporádicas.
Quezilento
A segunda metade trouxe um Marítimo com outra alma. Leonel Pontes apostou em Dyego Sousa para fazer companhia a Maazou e as melhorias foram evidentes. Mais rápida e intencional, a equipa verde-rubra pressionou bem à frente o seu adversário e começou a criar perigo pelos flancos, em especial através do jovem Xavier, jogador oriundo da equipa B que se estreou na 1.ª Liga. Do seu pé esquerdo nasceram alguns dos lances mais perigosos para a baliza de Kieszek.
O certo é que a equipa da casa foi inoperante na grande área, mostrando-se incapaz de aproveitar as ocasiões que soube construir. Sobrou em coração o que faltou em discernimento, perante um Estoril sempre bem posicionado e que reorganizou bem as suas peças com uma unidade a menos.
O jogo caiu depois numa toada quezilenta, com diversas picardias entre os jogadores que em nada abonaram o espetáculo e só favoreceram os visitantes, que foram ganhando tempo. Pontes tentou uma última cartada, fazendo entrar Vidales e Theo Weeks, mas sem qualquer tipo de resultado prático.
Couceiro ainda trocou Kléber – sempre muito assobiado pelos adeptos do Marítimo – por Balboa, mas a sua preocupação fundamental era confirmar a conquista de um ponto, objetivo que acabou por conseguir. Mesmo que, num último suspiro maritimista, ainda apanhasse um susto, mas Kieszek segurou um tiro de Danilo Pereira.
O homem do jogo: Danilo Pereira
Um verdadeiro leão na forma como recuperou inúmeras bolas e empurrou a equipa para a frente. Mas faltou quem lhe desse continuidade.
Árbitro: Luís Ferreira (nota 3)
Considerou agressão a entrada de Anderson Esiti sobre Fernando Ferreira. Bem ao amarelar Gegé, já que Sebá não ia isolado e tinha Bauer pronto para a dobra. Difícil controlar tantas picardias.
Momento
A expulsão de Anderson Esiti (32’) mudou o rumo do jogo, obrigando o Estoril a recuar as suas linhas. Mas o Marítimo não soube capitalizar essa vantagem numérica.
Número
1 Depois de cinco vitórias e sete derrotas, os madeirenses alcançaram o seu primeiro empate na Liga. Era a única equipa que ainda estava em branco nesta estatística. O Estoril já vai na sexta igualdade.
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