Valeu-lhes Gottardi com exibição conseguida na baliza...
O Nacional sofreu bastante para segurar a primeira vitória da temporada na Choupana, valorizada pela reação da Académica na última meia hora. Mas bastaria ter aproveitado uma das situações que criou antes, para acabar com o jogo. Não o fez e acabaria por valer-se de Gottardi, decisivo a segurar a vantagem.
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Aos dez segundos, já Candeias criava perigo junto da baliza de Ricardo, num sinal da atitude alvinegra: rapidez e acutilância na movimentação atacante, explorando bem os flancos, mas com o senão de pecar na zona de definição. A Académica conseguiu equilibrar o jogo, fruto da ação do seu meio-campo, mas na frente apenas Ivanildo parecia capaz de criar perigo – num livre, fez brilhar de imediato Gottardi.
O Nacional continuou mais dominador, mas teve de ser um lateral a desbloquear o jogo: o reforço Zainadine, que deixou boas indicações, ultrapassou dois adversários na direita e assistiu Rondon que à segunda bateu Ricardo.
Claramente descontente com o seu ataque, Sérgio Conceição fez entrar Buval, ainda na primeira parte, mas seriam os madeirenses a estar perto do segundo golo, numa iniciativa de Mateus (40’).
Inconformismo
O jogo continuava em aberto, e esperava-se por outra Académica na segunda parte, mas, ainda antes da reação da Briosa, Mateus esteve outra vez perto de ampliar a vantagem (50’). Sérgio Conceição lançou, então, Makelele e, mais tarde, Diogo Valente, com resultados evidentes: a equipa ganhou outra profundidade, sempre com Ivanildo a dar o mote – o guineense fez mesmo tudo para não sair derrotado –, e criou vários lances de perigo. Ivanildo e Buval foram protagonistas de boas situações para empatar, mas encontraram pela frente um inspirado Gottardi.
O Nacional nunca deixou de contra-atacar e, numa das suas investidas, não teve a sorte do seu lado: Rondon cruzou da direita, Candeias correspondeu de cabeça, mas a bola descreveu um arco e caprichosamente bateu no poste. Quem não resolve arrisca-se a sofrer, e foi o que aconteceu até o último apito de Vasco Santos. A Académica tentou tudo, agora com a atitude que lhe faltara na primeira fase do jogo e obrigando Manuel Machado a reforçar o meio-campo, colocando Rafa ao lado de Ali Ghazal.
A emoção durou até o fim: aos 88’, o referido Rafa remata de trivela e quase resolve tudo, não fosse a excelente defesa de Ricardo; e, já na compensação, Buval consegue mesmo marcar, mas o golo é anulado de imediato por alegado fora-de-jogo do francês, após cruzamento de Diogo Valente da esquerda.
MELHOR EM CAMPO
Gottardi. Pela primeira vez nesta época, o Nacional não sofreu golos e deve-o ao brasileiro. Três intervenções de alto nível
MOMENTO
O moçambicano Zainadine desbravou o caminho (32’), libertando-se de dois adversários e oferecendo o golo a Rondon
NÚMERO
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