O Nacional manteve em aberto as hipóteses de atingir uma posição europeia num jogo em que acusou o cansaço da meia-final da Taça de Portugal, com o Sporting a meio da semana.
O Nacional manteve em aberto as hipóteses de atingir uma posição europeia num jogo em que acusou o cansaço da meia-final da Taça de Portugal, com o Sporting a meio da semana.
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Em alturas assim, não podendo jogar bem, o mais importante é somar os pontos, e nesse aspeto a equipa cumpriu ao sair com uma vitória. Resultado que fica a dever à capacidade finalizadora de Marco Matias (dois golos) e, já agora, também às insuficiências defensivas de um Gil Vicente que saiu demasiado penalizado da Choupana pelos erros de marcação.
A primeira parte não valeu nem o preço do bilhete. Jogo lento, com um Nacional sem dinâmica e um Gil Vicente pouco afoito. Nada fazia prever, pois, o golo de Marco Matias, numa jogada em que a bola passou pelos pés de vários nacionalistas até chegar ao goleador, que não facilitou e bateu Adriano Facchini. O golo fez bem à equipa de Manuel Machado que quase ampliava o resultado por Lucas João, que falhou a emenda à boca da baliza.
Emoção
Se alguém decidiu não ficar para a segunda parte, acabou por perder o melhor do encontro. Não que a qualidade tivesse subido por aí além, antes porque apareceram os golos (quatro), as jogadas perigosas e até uma expulsão. José Mota lançou Simy no jogo e o avançado só precisou de quatro minutos para mostrar ao que vinha. Só que se a equipa gilista tinha agora outra poder ofensivo a sua defesa continuava a facilitar e Aly Ghazal – primeiro golo no campeonato português – devolveu a vantagem madeirense. Com o Nacional já reduzido a 10, por expulsão de Zainadine, Simy voltou a empatar a partida.
A equipa gilista não foi capaz de aproveitar a vantagem numérica e, em mais um lance de bola parada, a sua defesa permitiu que Marco Matias cabeceasse com sucesso.
O Gil Vicente tentou pressionar nos minutos finais em busca de nova igualdade, mas a melhor oportunidade pertenceu a Lucas João que não conseguiu bater Adriano Facchini quando só tinha o guarda-redes contrário pela frente.
MOMENTO
Livre de Tiago Rodrigues, aos 80’, que coloca a bola longa ao segundo poste ao alcance do cabeceamento vitorioso de Marco Matias.
NÚMERO
7 são os jogos sem ganhar do Gil Vicente, os últimos quatro sempre com derrotas. A última vitória – 1-0 ao Paços de Ferreira – foi há mais de dois meses.
O HOMEM DO JOGO
Marco Matias. Mais dois golos para a conta pessoal, mostrando-se decisivo num jogo em que o coletivo não estava a conseguir resolver os problemas colocados pelo adversário. Cada vez mais o melhor marcador português da liga.
ÁRBITRO
Bruno Paixão (2). Uma vez mais cartões a torto e a direito, sem critério. Exagerou na expulsão de Zainadine e poupou o segundo amarelo a Marwan. A falta que origina a expulsão do nacionalista parece ser ao contrário.
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