O Benfica-Santa Clara visto à lupa: carimbar o 38

Águia controlou... e dominou quando precisou, rumo ao título

• Foto: Vítor Chi

A aposta em Bah, como lateral-direito profundo, e em Florentino, como médio-centro de perfil mais pressionante, foram as novidades introduzidas por Roger Schmidt na abordagem ao jogo decisivo ante o Santa Clara. Com isso, Chiquinho e Neres, unidade mais desequilibradora, pela criatividade e imprevisibilidade que impõe às suas ações, ante blocos baixos e coriáceos, foram preteridos, e Aursnes, à semelhança do que sucedera na última meia-hora em Alvalade, regressou à posição de falso médio-ala-esquerdo, aquela em que o canivete norueguês foi mais utilizado nesta estação. Ante um Santa Clara que se procurou organizar, em momento defensivo, num 4x4x2 [1], nem sempre compacto [1,2], o Benfica instalou-se com bola, desde os instantes iniciais, no meio-campo ofensivo [1], apostando no habitual desdobramento em 3x1x5x1 [1], com João Neves a baixar para o espaço entre os defesas-centrais [1] ou a posicionar-se no centro-esquerda da primeira fase de construção.

Por Rui Malheiro
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