Os antigos árbitros João Mesquita e Cunha Antunes analisaram para Record os cinco casos de maior polémica no clássico da Luz, que terminou num empate a zero entre Benfica e FC Porto...
Os antigos árbitros João Mesquita e Cunha Antunes analisaram para Record os cinco casos de maior polémica no clássico da Luz, que terminou num empate a zero entre Benfica e FC Porto.
42' - Luisão e Jackson lutam pela bola no ar e o defesa coloca o braço por cima do avançado. Penálti?
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João Mesquita: «Beneficiar quem defende»
Não me pareceu motivo para grande penalidade. Num caso destes, só o árbitro pode decidir no momento, consoante a leitura que fez da jogada. Recordo que em caso de dúvidas, num lance de penálti, deve beneficiar quem defende.
Cunha Antunes: «Ambos de braços abertos»
Aceito a decisão de Jorge Sousa não assinalar nada. Os jogadores abordaram o lance ambos de braços abertos e é natural ter existido contacto entre os dois mas sem falta. Jackson nem sequer reclamou grande penalidade.
Sentença Record: Sem falta
Leitura correta do lance por parte de Jorge Sousa. Os dois jogadores saltam com os braços no ar mas Luisão consegue subir mais alto do que o adversário. Ocontacto aconteceu naturalmente e Jackson nem sequer protestou.
58' - A bola sai pela lateral e Quaresma puxa Eliseu, que cai no relvado. Amarelo bem mostrado?
JM: «Previsto no regulamento»
Cartão bem mostrado, não foi exagerado. OQuaresma teve aquilo que se chama comportamento antidesportivo. Está previsto no regulamento que nestes casos o jogador deve ser admoestado com cartão. Não tenho qualquer dúvida.
CA: «Aceita-se o critério»
Aceita-se o critério do árbitro, porque o Quaresma agarrou o adversário e deitou-o ao chão. Segundo as leis de jogo, este é um comportamento classificado como antidesportivo. Não era caso para o Eliseu cair daquela forma mas o Quaresma puxou-o.
SR: Exagero
Quaresma puxou o adversário depois de a bola sair para um lançamento lateral. A forma como Eliseu caiu fez parecer o puxão muito mais grave mas situações como esta acontecem várias vezes. Amarelo exagerado para o portista.
62' - Jackson embrulha-se com Eliseu e Júlio César mas o árbitro já tinha assinalado falta ao portista.
JM: «Jogo já estava parado»
Oárbitro já tinha sancionado a falta de Jackson. A partir desse momento o jogo já estava parado. Ele fez falta ou, pelo menos, tocou no adversário. Se foi suficientemente forte para o derrubar não sabemos, mas não há dúvida de que lhe tocou.
CA: «Jackson empurra Eliseu»
Oavançado do FCPorto fez falta. Jackson empurra Eliseu, esticando o braço, e faz o adversário cair. Depois, Eliseu derruba-o, para cima de Júlio César, mas nessa altura já a primeira falta tinha sido assinalada. Bem ajuizado.
SR: Eliseu "cavou"
Jackson empurrou o adversário mas acabou por ser uma falta bem "cavada" por Eliseu. Odefesa ganhou a frente e mal sentiu o empurrão com o braço caiu no relvado, anulando um lance de perigo. Jorge Sousa fez bem em assinalar a infração.
78' - Fejsa, que acabara de ver um cartão, faz falta sobre Danilo. Segundo amarelo por mostrar ao benfiquista?
JM: «No local onde foi...»
Eu não mostrava amarelo nesse lance. No local onde foi não se justificava. Se o árbitro mostrasse amarelo e depois seguisse esse critério, nenhum jogador acabava em campo, teria de mostrar o segundo amarelo muitas vezes.
CA: «Não era para amarelo»
Boa decisão do árbitro, pois não era falta para amarelo. No anterior sim, tinha de mostrar cartão, e mostrou, mas este lance não merece ação disciplinar. Aliás, Jorge Sousa esteve muito bem, sempre tranquilo, num jogo de muito contacto.
SR: Arriscou
Movimento muito imprudente por parte de Fejsa. Omédio tinha acabado de ver o cartão amarelo e entrou forte sobre Danilo. Aceita-se a decisão do árbitro, mas também se aceitaria se tivesse exibido outro amarelo. Vale o seu critério.
85' - Jackson pontapeia a bola por pensar que Jardel já tinha marcado o livre. Merecia ver o amarelo pela segunda vez?
JM: «Não foi intencional»
Se Jorge Sousa decidiu não dar amarelo é porque percebeu a leitura que Jackson fez da jogada. A falta era mais atrás e o Jardel enviou para lá a bola, o avançado do FCPorto pensou que estava em jogo e rematou mas não foi intencional.
CA: «Sem motivo para cartão»
O árbitro ainda não tinha autorizado a marcação da falta, nem a bola estava no local da infração, por isso não estava em jogo. Jackson interpretou que já tinha sido marcada e pontapeou a bola. Não foi comportamento antidesportivo, logo, sem motivo para cartão.
SR: Sem maldade
Jackson rematou a bola por pensar que Jardel já tinha marcado a falta, não por comportamento antidesportivo. Se o defesa tivesse passado a bola para trás à mão, o portista não a podia chutar mas aceita-se a sua má leitura. Jorge Sousa fez bem.
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