Tarde de espetáculo na capital do móvel graças a um jogo intenso...
Tarde de espetáculo na capital do móvel graças a um jogo intenso, recheado de golos e onde o Paços de Ferreira conseguiu libertar-se da teia que o Marítimo montou na primeira parte para consumar uma surpreendente reviravolta no marcador.
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Momentos de adrenalina numa partida com um futebol de amplitude que começou por sorrir à postura de expectativa dos madeirenses. Estratégia, curiosamente, que acabou por ser o calcanhar de Aquiles do conjunto orientado por Leonel Pontes quando Paulo Fonseca mexeu na equipa ao intervalo para injetar velocidade na linha da frente.
Até lá teve mais expressão a tranquilidade do Marítimo, principalmente em explorar a falta de ideias de um Paços de Ferreira afoito na circulação, mas demasiado previsível nos corredores e que esteve sempre refém da ausência forçada de Cícero. Um desenrolar que os insulares souberam antecipar com naturalidade, por força de um miolo coerente a fechar todas as linhas de passe e a imprimir objetividade nas transições que o jogo proporcionou.
Foi nesta tendência que o lateral Rúben Ferreira encontrou espaço para meter (21’) uma bola em profundidade para Maazou evoluir até à área e abrir o ativo com um remate exemplar. Sem armas para responder à muralha insular, o Paços acabou a primeira parte numa agonia de ideias que deixou o Marítimo a pensar que eram favas contadas.
Metamorfose
Atendendo à incapacidade do primeiro tempo, o Paços lançou Minhoca e Edson Farias ao intervalo. Alterações que conferiram outra acutilância ao desdobramento ofensivo e apanharam o Marítimo a dormir à sombra da bananeira, com uma aceleração brutal que deixou a defesa madeirense plantada no relvado a observar o oportunismo com que Bruno Moreira consumou a cambalhota no jogo com dois golos em apenas três minutos.
Golpes demasiado profundos para segurar a atitude de gestão dos insulares, mas que o Paços soube continuar a explorar da melhor maneira, já que, mesmo com a inflexão que o jogo sofreu, o prego a fundo no acelerador ainda permitiu oportunidade para Edson Farias ampliar a vantagem para uma margem de conforto naquele que foi o melhor lance ofensivo coletivo do encontro.
Expulsão
Sem nada a perder, Leonel Pontes introduziu uma ordem de assalto total. Os reflexos desse investimento não tardaram a produzir efeitos práticos, com mais um golo do inevitável Maazou. Contudo, a expulsão do brasileiro Fransérgio logo depois acabou por limitar a reação madeirense na reta final do jogo.
O homem do jogo: Bruno Moreira
Autor dos dois golos que consumaram a cambalhota em três minutos, mas só foi o protagonista porque Minhoca e Edson Farias revolucionaram o coletivo.
Árbitro: Nuno Almeida (nota 4)
Sem lances polémicos para avaliar, procurou sempre dar a lei da vantagem. Ajuizou bem o carrinho que resultou no 2.º amarelo e consequente vermelho de Fransérgio.
Momento
Primeiro golo (50’) de Bruno Moreira deixou as bancadas da Capital do Móvel ao rubro e provocou uma aceleração de jogo brutal.
Número
1 A primeira vez que, na Liga, Paulo Fonseca conseguiu vencer uma equipa madeirense ao serviço do Paços de Ferreira.
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