Os 5 golos dos dragões, em 3 jogos, resultaram de passes para as costas da defesa do Sporting
O triunfo inquestionável do FC Porto é o reflexo de uma exibição maiúscula sustentada pelo aproveitamento arguto das enormes vulnerabilidades no comportamento da linha defensiva do Sporting, nomeadamente no controlo sofrível da profundidade e na gestão da linha de fora-de-jogo, acrescida pelas inúmeras perdas de bola a partir da primeira fase de construção. No fundo, nada de novo. Os 5 golos – em 3 jogos – que os dragões apontaram aos leões resultaram todos de passes para as costas da defesa do rival.
Um desarme de Evandro a Adrien à saída da área do Sporting, que permitiu a Jackson uma finalização que causou os primeiros calafrios a Rui Patrício, foi o mote para despertar os dragões. Muito mais agressivo na reação à perda, o FC Porto revelou-se capaz de efetuar inúmeras recuperações no meio-campo adversário, encurralando o Sporting, incapaz de reagir ao tento inaugural de Tello, após um magistral toque de calcanhar de Jackson [2] ter desmontando a defesa adiantada dos leões.
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Até aí, registara-se uma entrada interessante do Sporting, ao exibir capacidade para condicionar as saídas do FC Porto a partir da primeira fase de construção, pressionando ao centro e sobre as laterais [1], e ao retirar profundidade no corredor central, o que vinha a obrigar a uma construção mais longa, raramente bem direcionada, que impacientou Lopetegui.
A esperada reação do Sporting após o intervalo nem chegou a ser promessa. Marco Silva procurou reverter a situação, ao lançar Slimani e Capel, deslocando Nani para o corredor central, mas os passes errados sucediam-se. A receita do FC Porto passou, por seu turno, pelo aproveitamento das crateras nas costas da defesa sportinguista, principalmente no espaço entre Jonathan e Tobias. Tello, após um passe de rutura desde as entrelinhas do pensador Jackson [3], assinou o 2-0, completando o hat trick, na sequência de uma solicitação de Herrera, que teve tempo e espaço para tomar a melhor decisão [4].
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