Entidade reitera que este tipo de comportamentos não é admissível em democracia
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) repudiou esta terça-feira "com veemência" a agressão de um repórter de imagem da TVI por parte de um agente de jogadores, após o empate entre o Moreirense e o FC Porto, em Moreira de Cónegos.
O SJ "repudia com veemência a agressão de que foi alvo um repórter de imagem da TVI por parte de um agente de jogadores, à saída do estádio do Moreirense, após o empate (1-1) entre a equipa da casa e o Futebol Clube do Porto", manifestando "a sua solidariedade para com" o profissional agredido.
Relacionadas
"O recurso à violência verbal e física contra os profissionais de comunicação social, seja qual for o pretexto, não é admissível numa democracia", acrescenta.
"Sendo a informação um bem público, o SJ reitera que a segurança no exercício de funções é fundamental para que os profissionais deste setor possam cumprir a sua missão de informar", salientando que "a coação, as ameaças, as agressões e os insultos configuram crimes, perante os quais os órgãos de informação e os próprios jornalistas visados devem reagir, apresentando queixa junto das autoridades competentes".
Sendo o crime público, "impõe-se que o Ministério Público tome posição rapidamente, em defesa da liberdade de imprensa", sublinha o SJ.
Também esta terça-feira, a direção de informação e o Conselho de Redação da TVI repudiaram "veementemente" a agressão.
Em comunicado, a direção de informação da TVI repudia a agressão que "o seu repórter de imagem Francisco Ferreira sofreu na segunda-feira à noite", em Moreira de Cónegos, no distrito de Braga, que teve "como protagonista o empresário de futebol Pedro Pinho".
A TVI "apela às entidades competentes e às forças da manutenção da segurança e da ordem públicas para que se crie condições de proteção das equipas de reportagem que cobrem este tipo de eventos desportivos".
A direção da TVI salienta que "distingue a instituição Futebol Clube do Porto de outros agentes e reserva-se a faculdade de proceder judicialmente contra os responsáveis pelas agressões e pelos danos causados ao material de trabalho do repórter de imagem".
O Conselho de Redação da TVI, que repudiou "veementemente" a agressão, solidariza-se "de forma integral e completa com o colega em causa, colocando-se ao dispor para o que for necessário".
O Conselho de Redação da TVI "lembra que situações como a que se passou esta segunda-feira constituem um crime e são ofensivas e limitativas de direitos previstos na Constituição: o direito de um jornalista a trabalhar em liberdade e sem condicionalismos e, por consequência, o direito de cada cidadão a ser informado".
Reforça que a agressão de um jornalista no exercício da sua profissão "é inadmissível, injustificável e repudiável a todos os níveis", sublinhando que "nada, mas nada, muito menos os ânimos exaltados que marcam um final de um campeonato de futebol, justificam atitudes como a que se verificou esta segunda-feira".
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já condenou a agressão, que decorreu após o jogo entre Moreirense e FC Porto. Após o encontro da 29.ª jornada da Liga NOS, que terminou empatado 1-1, o jornalista da TVI foi agredido nas imediações do estádio do Moreirense, de acordo com imagens transmitidas pelo próprio canal de televisão.
"A esta condenação pública, junta a FPF uma mensagem de ânimo e solidariedade ao repórter da TVI, extensiva a todos os profissionais da comunicação social", rematou a FPF.
Tempo de baixa do lateral prolonga-se para lá da receção ao Nacional e, nesse período, Martim Fernandes também não entrará nas opções
Foi a jogo pela Ucrânia como tanto desejava e tinha reservada uma dedicatória especial
Todos estão totalmente comprometidos na rápida recuperação
Técnico quer surpreender na visita ao Benfica
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham
Ex-Sporting retira-se aos 32 anos
Somou dois empates e nove derrotas em 11 jogos
Eder Smic Valencia está prestes a mudar-se para a MLS