Leia a crónica do Sp. Braga-Gil Vicente (4-1)...
Um jogo mesmo à medida das pretensões do Sp. Braga depois do esforço suplementar, a meio da semana, contra o Aves, para mais uma eliminatória da Taça de Portugal – a equipa de Jesualdo Ferreira conseguiu chegar muito cedo e facilmente à vitória. Mérito sobretudo de Rafa, que jogo a jogo revela todas as suas capacidades. Ojovem médio está em excelente forma, provou-o ontem, mais uma vez, justificando assim todas as atenções que nas últimas semanas lhe têm sido dirigidas. Rafa apontou os dois primeiros golos, ainda antes do fecho do primeiro quarto de hora, colocando aí um ponto final parágrafo nas pequenas esperanças do adversário.
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O Sp. Braga entrou, de facto, muito bem no jogo, autoritário e determinado, optando por um futebol veloz, recorreu com frequência aos flancos, sobretudo ao direito, encontrando aí a melhor solução para surpreender a defesa contrária, que nesta primeira fase se apresentou precipitada na marcação e sem capacidade para travar o competente jogo ofensivo contrário. Rafa pôs ordem no meio-campo, atuando à frente de Mauro e Custódio, e sem qualquer esforço fez tudo muito bem, e ainda para mais com uma subtileza impressionante. Num ápice, Rafa resolveu o jogo, quase sem se dar por ela, ao recorrer a duas belas jogadas, onde em qualquer delas a sua técnica fez toda a diferença. No primeiro golo beneficiou do excelente passe de Pardo, enquanto no segundo a responsabilidade foi exclusiva, ou melhor, beneficiou de uma recuperação de Mauro, e depois fez o resto sozinho – aí evidenciou grande capacidade de drible e bom remate.
O Gil Vicente não se entregou, contudo, procurou valorizar sempre o espetáculo, deu um sentido de aventura ao seu futebol, mas também é verdade que foi sobretudo na segunda parte que criou alguns embaraços à defesa bracarense, embora o primeiro sinal de perigo tivesse surgido aos 39’, quando Danielson rematou forte, de cabeça, para defesa atenta de Eduardo, e na sequência de um pontapé de canto apontado por César Peixoto. Diogo Viana, com um golo, aos 62’ – Núrio, deu o seu forte contributo –, ainda renovou as esperanças da sua equipa, mas essa ilusão foi breve, pois logo na jogada seguinte Pardo – uma bela exibição – desfez qualquer dúvida.
Apesar de nova vantagem confortável, é de registar a boa réplica evidenciada pelo Gil Vicente, que, apesar de várias contrariedades – expulsão de César Peixoto (69’) e penálti falhado por Mosquera (74’), ou melhor defendido por Eduardo – esteve sempre em jogo até ao limite das suas possibilidades, entregando-se apenas com o novo golo de Pardo, aos 83’.
MELHOR EM CAMPO
Rafa. O médio foi o protagonista da goleada. Fez os dois primeiros golos e ainda assistiu Pardo no 4-1. Muito bom o seu desempenho
MOMENTO
Pardo cortou o mal pela raiz, ao fazer o 3-1, logo na jogada seguinte ao golo de Viana, num lance em que revelou o seu sentido prático
NÚMERO
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