Leia a crónica do V. Guimarães-P. Ferreira (2-2)...
Desta vez, confesso, sinto-me um privilegiado por ter assistido a um grande jogo de futebol que só esteve ao alcance de poucos. Um jogo inédito na 1.ª Liga, com as portas fechadas e um silêncio que chegou a ser ensurdecedor. Nem relatos, muito menos imagens e público fora do estádio a fazer-se ouvir a espaços.
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A zona de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques é fechada e, por isso, só não deu para ouvir o que diziam os jogadores, os treinadores e até o árbitro, que entrou em diálogo algumas vezes e também ele contribuiu para um boa jornada de futebol. O que se lamenta são as bancadas vazias e, ironia do destino, as duas equipas empenharam-se para que o título desta crónica fizesse sentido: esta era um jogo que merecia mesmo ter um estádio cheio!
Mas como não teve sou obrigado a um texto mais descritivo, procurando contar o que se passou, destacando os minutos. Ou seja, mais objetividade para que a leitura possa transmitir o filme dos acontecimentos. E tudo começou enfadonho, com as duas equipas nitidamente a estranhar o ambiente, ou a falta dele neste caso. Aos 11 minutos, o primeiro momento de perigo, com Marco Matias e não evitar a boa mancha de Cássio. Deu canto e na transição que se seguiu o P. Ferreira quase marcava, mas Hurtado falhou a cabeçada ao cruzamento de Josué. Aos 37’ a primeira e quase única aparição de Soudani, que parou no peito o belo passe de Tiago Rodrigues e rematou por cima. No mesmo minuto uma grande defesa de Cássio. Novamente Tiago Rodrigues no passe e Baldé em bela cabeçada. O guarda-redes do P. Ferreira lançou o ataque, Josué foi como uma bala pela esquerda e Cícero desperdiçou o golo cantado.
Por esta altura, como se percebe, o jogo já estava bom e ficou melhor com o grande golo de Tiago Rodrigues logo a abrir a segunda parte. A partir daí foi sempre cá e lá. Luiz Carlos empatou tudo novamente com mais um belo remate de fora da área, seguiram-se dois livres perigosos de Tiago Rodrigues (67’ e 70’) e o golo de Baldé, que acertou à terceira, após cruzamento de Marco Matias. Antes de empatar novamente, o P. Ferreira fez por merecer. Cícero e Cohene estiveram perto do golo que foi Caetano a marcar e no último minuto Cássio ainda evitou o terceiro do Vitória. Grande jogo!
ÁRBITRO: Jorge Sousa. No início, pareceu o elemento que menos estranhou e o caso não era para menos. Desta vez, não podia ouvir das boas e aproveitou para um jogo seguro, respeitador e coerente no capítulo disciplinar. (4)
MOMENTO
Era mesmo necessária uma bomba para retirar o jogo de uma toada silenciosa e até em certos períodos monótona. O tiro de Tiago Rodrigues a abrir o marcador deu o mote para o bom espetáculo
CASO
Cícero caiu e queixou-se. O banco do P. Ferreira saltou como uma mola. Terá havido um agarrão de N’Diaye na área aos 22 minutos, mas também não há imagens para o comprovar...
NÚMERO
0 Fica para a história. Um 0 de espectadores é um não espetáculo e o futebol não pode ter momentos destes porque só faz sentido com gente nas bancadas
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