3-4-3, 3-5-2 ou 4-3-3? Para Ivo Vieira, esta é uma pergunta que, cada vez mais, se torna mais difícil de responder de forma automática. Isto porque, segundo explicou o técnico, há dinâmicas que fazem com que estes sistemas sejam apenas um método de organização no papel e não tanto na prática.
"Eu não jogo com dois centrais para contrariar os outros. Já ouvi comentários que o futebol está mais retraído porque se joga com 3 centrais, mas quem joga com 3 centrais foi campeão na mesma. Cada um vinca a sua ideia. O que faz a diferença é aquilo em que acreditamos e o que passamos. A forma como se joga é variável pelo pensamento de cada um. Ou o 5-3-2, ou o 3-5-2, ou o 4-4-2. Eu não gosto que me perguntem em que sistema jogo. Começo a jogar com 4-3-3 e muitas vezes estou em 4-2-4. Meto o 10 encostado ao ponta-de-lança, meto os extremos lá na frente… o jogo tem muitas variáveis. Entramos com sistema no quadro mas aquilo vai-se desmontando. O jogo tem de ser quase de forma desprendida e liberta. Há momentos táticos, há momentos em que é preciso usufruir", explicou, em entrevista ao Canal 11, dissertando depois sobre como gosta de implementar as suas ideias e por onde costuma começar.
"Em termos de período preparatório, começo pela parte ofensiva isso porque é um sinal do que pretendo. Gosto de atacar. Obviamente que o processo defensivo é fundamental. O que ataca mais não é o que ganha mais. Tem de haver equilíbrio. Mas tenho de incutir no meu jogo e nos atletas o que pretendo, que é visar a baliza do adversário. E vou dando esses sinais no período preparatório. O fundamental é que os jogadores acreditem naquilo que fazem. Quando desconfiam ou olham de lado, é meio caminho andado para o insucesso. Eu tenho, não por capricho, mas por acreditar, incutir essas ideias", confidenciou.
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