 
Treinador do Famalicão considera que é importante manter esta "solidez" e "maturidade" para vencer na Choupana
 
            O plantel do Famalicão parte esta sexta-feira, pelas 18 horas, rumo à Madeira, onde irá enfrentar, pelas 15h30 de sábado, o Nacional, na Choupana. Um recinto que o técnico Hugo Oliveira considerou ser "difícil para todas as equipas do campeonato" e, tecendo elogios ao adversário, realçou a estabilidade de Tiago Margarido no cargo de treinador para dar mais "solidez" aos insulares.
"Espero um jogo difícil, como é óbvio, mas nós gostamos de ser testados, agora frente a um Nacional bastante sólido. Gostamos de lutar contra constrangimentos, com o clima, estádio, relvado e é mais um momento para tentar trazer um bom resultado", explicou o treinador dos minhotos, realçando a importância de o Famalicão se focar nos próprios "princípios": "É extremamente interessante ouvir as opiniões sobre nós. Um dos adjetivos que nos entregam é maturidade, ou até solidez, e nós sabemos que temos isso dentro de portas. Saber a quantidade de jogos que temos sem sofrer, sete jogos, creio, é fruto do nosso trabalho. Seja onde for e em que condições sejam, temos de ser rigorosos e disciplinados. Mas ainda há muito para desenvolver, o campeonato vai no primeiro terço, apesar de ser importante não nos afastarmos das nossas próprias ideias."
Como se traduziu este triunfo frente ao Vitória durante a semana? "Penso que era o Vítor Oliveira que dizia muitas vezes: 'a cara de quem ganha é melhor do que a cara de quem perder'. E é verdade, porque é muito mais fácil trabalhar a ganhar. No entanto, acreditamos em muito mais do que no resultado quantitativo. Digo-lhe, sem qualquer problema, que empatámos alguns jogos esta época onde estivemos muito melhor do que com o Vitória. É verdade que ganhámos a uma boa equipa, fomos melhores e merecemos ganhar. Mas não passou disso. Foi uma semana dura, de muito trabalho, porque gostamos de trabalhar e de crescer. Temos tido crescimento, na minha opinião. Claro que estamos inerentes ao erro, a dias menos bons, mas para quem trabalha com esta seriedade, estes dias com certeza irão ser poucos."
As exibições são melhores do que os resultados? "Preocupante seria se não criássemos oportunidades. Somos uma equipa que queria muito e somos uma das equipas que mais passes dá dentro da área adversária. Se não existissem finalizações, podíamos estar preocupados, mas fechamos jogadas e finalizamos. Os 'expected goals' [xG] frente ao Rio Ave foram de uma margem muito alta para o campeonato português. Podíamos ter feito mais golos com o Vitória, mas vamos fazer muitos mais, assim como já temos muitos jogos sem sofrer. São esses indicadores que nos deixam com água na boca para os nossos adeptos. Esse sim, é importante que continuem ao nosso lado. Sei que é difícil viajar até à ilha mas os poucos que sejam vão sempre ser importantes para nós. Já somos um grupo forte, com os adeptos lado a lado somos ainda melhores."
Não consigo recriar as condições da Choupana, mas posso criar um modelo e trabalhar agregado aos nossos princípios
Treinador do Famalicão
Trabalhou sobre o clima que irá enfrentar? "Claro que olhámos para o adversário para tentar entender o caminho deles, mas somos uma equipa que olha, primeiro, para dentro e para aquilo que é necessário desenvolver, quer seja no individual ou no coletivo. Não só as condições extra campo, como o rigor, que nos ajudará a estar mais fortes. Uma das certezas que tenho como treinador é: não consigo recriar as condições da Choupana, nem um planeamento estratega baseado nisso, mas posso criar um modelo baseado nos nossos princípios e trabalhar agregado aos nossos princípios e onde o adversário pretende agredir. Somos ambiciosos, queremos é sair da Choupana com três pontos e felizes."
Tem nove jornadas e está em 5º lugar. As equipas já começam a desvendar o seu Famalicão? "Serve para todos, vão todos começar a conhecerem-se melhor. Cada vez que a tabela começa a ganhar forma os jogos começam a ser mais difíceis. A luta pela sobrevivência, a luta pela Europa, pelo título... Há uma competitividade mais direta entre os clubes. Procuro que o dia a dia não seja tão sobre isso, mas agregado sobre o controlo dentro de portas. Os jogos valem todos três pontos e os resultados irão ditar o que merecemos da tabela. Esperemos que o sumo global seja mais do que o quantitativo."
E já igualou o número de vitórias da primeira volta da época transata. "Olhámos para todos os jogos com vontade de os vencer e vamos continuar assim. Nós criámos nos adeptos a certeza de que, quando saem de casa com a camisola do Famalicão para nos vir ver, não vamos à procura de um ponto, de ver no que vai dar ou de sair com algo. Não. Vamos à procura dos três pontos seja onde for. Vai perder? Vai, mas vai lutar pelos três pontos em qualquer lado. É a satisfação e a coragem de ter de ganhar em qualquer lado e sentir os adeptos unidos. A simbiose vai aumentar, e a magia de ter um grupo contínuo dará dias ainda melhores. Temos de continuar com esta solidez, merecendo o apoio destes adeptos."
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