Esta época afirmou-se como titular do conjunto algarvio...
Do anonimato para referência da equipa: eis o percurso do guarda-redes Vítor São Bento no Farense. Quando chegou estava-lhe destinado o estatuto de terceira opção, mas na época passada já repartiu a titularidade com Ricardo e na atual campanha ainda não perdeu um minuto na 2.ª Liga.
"Tenho subido a pulso na carreira, somando pequenas conquistas, graças a muito trabalho e à vontade de crescer, sem nunca desistir quando surgem obstáculos", assinala o guarda-redes, satisfeito com as suas exibições na temporada em curso.
"Queria garantir a preferência do treinador logo no arranque do campeonato e mentalizei-me para isso desde o primeiro treino. O guarda-redes está muito exposto à crítica, por força da sua posição específica, e nesta altura o balanço é muito positivo. É importando realçar a ajuda dos meus colegas. Espero que tudo assim continue", adianta São Bento.
Alcançadas algumas metas, o guardião do Farense continua a alimentar sonhos: "Quero chegar à 1.ª Liga, de preferência com este emblema ao peito. Tenho 23 anos e os guarda-redes atingem a maturidade aos 26/27, pelo que estou bem a tempo. E um dia, claro, gostaria de representar Portugal."
Filho de terra que produz talentos
São Bento começou a praticar futebol no Santa Maria, clube de Barcelos. "Fui colega do Nélson Oliveira nos infantis e também nasceram lá Hugo Vieira e Paulinho", assinala o guarda-redes, que passou pelas escolas de Sp. Braga, Aves e Varzim, estreando-se como sénior nos poveiros (campeão da 2.ª Divisão), antes de seguir para o Santa Eulália. Vítor Baía e Buffon são os ídolos do guardião, que confia num bom desempenho do Farense na 2.ª Liga. "Temos uma equipa nova, que já merecia mais pontos. Se chegarmos ao último terço da prova nos dez primeiros , teremos uma palavra a dizer", diz.
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