NINGUÉM nas Antas ousa baixar os braços, apesar de a margem de manobra ser cada vez mais apertada. Perante um adversário de “pedra e cal” na liderança do campeonato, os dragões mantêm-se convictos de que é possível discutir o título até aos últimos instantes. Isto embora percebam que mais do que nunca necessitam de uma ajuda de terceiros para concretizar o sonho.
Para quem nunca teve o privilégio de festejar um título nacional, torna-se mais vincado um certo nervosismo e ansiedade. Cândido Costa é um exemplo flagrante e, aos 20 anos, o jovem internacional ainda vê uma luz ao fundo do túnel.
“Neste momento, só acredito na nossa vitória no campeonato. É nisso que penso de manhã, à tarde e à noite. Gostava muito de ser campeão”, confessou Cândido, sublinhando que “o mais bonito seria resolver tudo nas Antas. Até aí, temos de esperar que eles escorreguem alguma vez”.
À semelhança do que tem acontecido na maior parte das jornadas, o Boavista volta este fim-de-semana a jogar primeiro, o que num ponto de vista lhe pode ser favorável: “Isso tem causado alguma pressão, uma vez que quando entramos em campo já sabemos que eles ganharam. Mesmo assim, continuamos apostados em inverter essa tendência.”
No entanto, aos portistas não chega esperar por um deslize do Boavista. Para chegar ao título têm de vencer todos os jogos que faltam disputar, a começar pela próxima deslocação ao terreno do Beira Mar: “É mais um jogo complicado, que o FC Porto tem de encarar com a mesma seriedade de sempre. Temos de trabalhar nos limites para conseguir um resultado positivo.”
Um jovem com mística
Formado nas escolas do Benfica, onde fez toda a trajectória até aos seniores, Cândido Costa integrou-se facilmente no espírito do dragão. Em poucos meses saltou da equipa B portista para o lote de opções de Fernando Santos, não surpreendendo quem nele apostou desde o primeiro minuto que pisou as Antas.
Conhecido pela excelência da sua técnica, o jovem extremo tem na irreverência outra das imagens de marca. Disputa cada lance no limite e não vira a cara à luta. Com um discurso sempre pautado pela humildade, Cândido tem subido cada patamar da sua carreira de forma consciente.
No princípio da temporada foi importante na chegada da equipa à liderança do campeonato. Aproveitando a rotatividade levada a cabo por Fernando Santos, o internacional sub-21 dividiu a titularidade com Capucho e não ficou atrás do seu “amigo”. Deu uma resposta cabal do seu valor e constitui uma das revelações da época.
Estreia
Contra o Sporting, para a Supertaça (13/08/2000). O extremo alinhou de início e foi substituído por Romeu, aos 71 minutos. Teve nota 2.
O golo
Em Faro, na 6ª jornada, marcou o primeiro golo pela equipa principal dos dragões. Uma actuação que mereceu nota 3.
Destaque
A melhor exibição foi no jogo com o Gil Vicente, na 27ª jornada. Duas assistências que resultaram nos dois golos portistas. Nota 4.
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