Empresa que comprou fatia dos direitos comerciais do Dragão foi registada em fevereiro

• Foto: José Gageiro/Movephoto

O acordo com a Ithaka que o FC Porto comunicou esta quinta-feira à CMVM e no qual cede 30 por cento dos direitos comerciais do Estádio do Dragão durante os próximos 25 anos, a troco de 65 milhões de euros, foi questionado por André Villas-Boas, candidato à liderança dos dragões, ainda durante o dia de ontem e em várias redes sociais em publicações afetas aos azuis e brancos.

Mas, afinal, quem é a Ithaka, mais concretamente a Ithaka Infra III SL que chegou a acordo com a administração liderada por Pinto da Costa?

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Segundo a expressão utilizada pelo FC Porto na sua própria comunicação à CMVM, trata-se de uma "sociedade veículo da Ithaka Investments Europe SL, sendo esta última uma sociedade de investimento com vasta experiência em investimentos em desporto e infraestruturas na Europa, com sede em Madrid".

Aliás, a cidade de registo é comum também à subsidiária, tal como a sua morada fiscal, cita na 'Calle Velazquez, 11, piso 1, Izquierda', na capital espanhola. A grande diferença, em termos de registo, é que o da Ithaka Investments Europe SL remonta a 4 de novembro de 2019, enquanto a Ithaka Infra III SL surgiu há menos de dois meses, mais concretamente a 26 de fevereiro.

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Com efeito, a sociedade terá sido criada especificamente para atuar no âmbito deste acordo com o FC Porto, que, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com o Real Madrid, que tem uma parceria semelhante com o mesmo universo empresarial, não assinou este contrato diretamente com a Sixth Street e a Legends. As informações sobre os detalhes do acordo dos portistas são escassas, todavia há indicações de que a Ithaka é a parceira financeira da Legends, que assume a gestão operacional, conforme havia sido anunciado oficialmente a 16 de novembro, embora na altura sendo mencionado um entendimento para apenas 15 anos.

De notar que, tal como o seu novo parceiro, também o Grupo FC Porto irá registar uma nova sociedade, a incorporar depois naquele, para dar forma a este acordo válido para os próximos 25 anos.

Por Record
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