TERMINOU o ciclo de Esquerdinha no FC Porto. O defesa brasileiro, que há dois anos e meio trocou o Vitória da Bahia pelos dragões, assinou segunda-feira um contrato válido por três anos com os espanhóis do Saragoça. Um negócio que rende à SAD portista cerca de 500 mil contos e que, de certa forma, vai de encontro às pretensões do jogador.
Isto porque ainda no domingo, à chegada de férias, o próprio Esquerdinha tinha dado a entender a sua preferência pelo Celta de Vigo, devido à proximidade com a Invicta. No entanto, desde que foi tornada pública a sua dispensa do FC Porto, o Saragoça foi o primeiro clube a demonstrar interesse na sua contratação. Um facto que deixa o jogador satisfeito, até porque se trata de um clube com presença assídua nas competições europeias.
“Estou muito satisfeito por ir para o Saragoça, visto que é um clube com objectivos europeus e será uma boa experiência”, começou por revelar o brasileiro, não escondendo alguma tristeza por deixar aquela que foi a sua primeira casa na Europa. “Tenho pena de deixar o FC Porto, um clube que eu gosto para ‘caramba’. Aqui, apenas lamento que só tivessem falado coisas que eu não fiz.”
Mesmo triste por deixar as Antas, Esquerdinha fez questão de realçar o seu afecto ao clube e garante que mesmo à distância vai seguir todos os passos dos azuis e brancos: “Levo este clube no coração e com certeza que continuarei a acompanhar a carreira da equipa. O FC Porto é o meu clube em Portugal.”
“Não fui em cantigas”
Mas de Portugal não leva só boas recordações. Neste capítulo, o brasileiro aponta o dedo aos colaboradores do empresário José Veiga, acusando-os de o terem pressionado a não negociar com o FC Porto, pouco antes de ir para férias, tentando prejudicar os dragões numa eventual transferência.
“Foi pena que colaboradores de José Veiga, nomeadamente o senhor Jorge Gomes, tivessem tentado desviar-me, dizendo que tratariam da minha vida. Entendi que era uma forma de querer prejudicar o FC Porto e não dar dinheiro a ganhar ao clube, tentando prejudicá-lo”, referiu Esquerdinha, que agradeceu a ajuda do empresário Jorge Mendes na definição do seu futuro:
“Felizmente tive como empresário o Jorge Mendes, que foi uma pessoa que me ajudou muito a tratar deste problema. Disse-me sempre para estar tranquilo que as coisas resolver-se-iam a bem. Não fui em cantigas de prejudicar o FC Porto”, sublinhou ainda o brasileiro.
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