À entrada para um jantar com jovens portistas, esta quinta-feira, na Praia da Luz, no Porto, Pinto da Costa foi confrontado com o processo disciplinar que lhe foi instaurado, na sequência das críticas que dirigiu à arbitragem após o Estoril-FC Porto da Liga.
"Fico triste, porque quando estamos próximos do 25 de Abril, que foi feito para termos muita liberdade, inclusive a liberdade de expressão, no futebol ainda não chegou o 25 de Abril. É triste, mas não me preocupa, nem afeta nada o meu trabalho, portanto a minha resposta é essa, tenho pena, sobretudo porque a presidente do Conselho de Disciplina [Cláudia Santos] estará no dia 25 na Assembleia da República a festejar o dia em que se teve liberdade de expressão e continuamos a não ter, mas é assim, não me preocupa nada isso", devolveu o presidente do FC Porto antes de falar de outros temas.
Em relação aos processos disciplinares que foram abertos também ao Diogo Costa e ao Francisco Conceição...
"Não faço ideia, mas foram castigados? Já estavam... Deram pontapés na porta? Julguei que era na bola... Então é que estávamos tramados. Não, sei, olha, nem respondo. A isso, nem respondo.
Como é que avalia a sua campanha até o momento?
"Não avalio. É tanta coisa... Eu tenho que continuar a gerir o clube, nem tenho tempo para essas coisas. Venho a estes eventos que me convidam, vou aos sítios onde me convidam para ir, mas sinceramente não lhe posso fazer um balanço. As pessoas que estão realmente a tratar disso é que poderão fazer balanço. Eu não sei, eu vou com todo o gosto aos sítios que posso dentro do meu tempo e no resto não estou preocupado com isso."
Qual é a mensagem que quer passar para estes jovens que estão aqui hoje?
"Que sejam felizes e que parte da felicidade que eles procuram seja encontrada também no FC Porto."
O processo disciplinar que lhe foi movido pelo Conselho de Disciplina da Federação tem a ver com críticas à arbitragem após o jogo contra o Estoril. O presidente, em outubro, teve aquela reunião com o Conselho de Arbitragem e, na altura, tinha-nos dito que tinha ficado satisfeito com aquilo que tinha ouvido e que o Conselho de Arbitragem era de uma seriedade intocável.
"E continuo a dizer e voltei a dizer na entrevista que dei à SIC, que não põe em causa a honestidade que reafirmava o que disse. Agora, eu nunca pus em causa a honestidade das pessoas. Agora, não ter o direito de analisar o trabalho... se um indivíduo tem um trabalho mau, não termos o direito até de demonstrar que foi mau, é o que eu lhe digo. Temos que fazer um 25 de abril no futebol e fico triste por ser uma deputada que está à frente do Conselho de Disciplina."
Por Rui SousaA análise de Vítor Pinto
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