Rui Pedroto recorda o pai e explica as razões para aceitar convite de André Villas-Boas

Foi esta segunda-feira que Rui Pedroto foi apresentado como parte integrante da lista de André Villas-Boas, na qual é candidato à vice-presidência. No primeiro discurso como nome proposto para a vice-presidência, o atual presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota evocou a memória do pai, José Maria Pedroto.

"Que este calor humano se transmita no dia 27, estejamos lá todos para dar início a uma nova era no FC Porto. Tornei-me sócio há 48 anos, mas a minha ligação ao FC Porto começou na infância e prolongou-se pela vida fora. Permitam-me evocar a memória do meu pai. Como filho, recordo o educador, o clima de concórdia e harmonia que foi sempre apanágio da nossa vida familiar. O homem píblico de horizontes largos, polémico e na atitude no dizer, mas respeitador de todos, sem laivos de vaidade. Um homem íntegro e sem medo. Um amante e defensor da liberdade. Dedicou os melhores anos da sua vida ao FC Porto", começou por dizer, voltando, mais à frente, ao legado do progenitor.

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"O maior legado que recebi do meu pai foi o seu exemplo. Uma faceta pouco conhecida da vida dele, que era a solidariedade e a generosidade que tinha. Não sendo de uma origem humilde, era o último de 11 filhos e o pai dele faleceu quando ele tinha sete anos. Tenho para mim que o caráter se forja nas adversidades. A integridade é a coisa mais importante que temos na nossa vida e é isso que eu tento aplicar sempre", frisou.

Por outro lado, Rui Pedroto explicou as razões que o levaram a aceitar o convite de André Villas-Boas. "O percurso desportivo de André Villas-Boas fala por si, no FC Porto ganhou tudo o que era possível. Preparou longamente a sua candidatura. Lidera uma equipa de portistas indefectíveis, com pessoas competentes e com provas dadas nas suas vidas profissionais, prontas para lançar o clube para uma nova era, ávidas de vitórias. Uma candidatura que é imune às pretensões pessoais, que não se acomoda pelas circunstâncias do tempo, que fala a verdade, programática, que sabe ser grata ao passado, que não esquece as inúmeras conquistas das últimas épocas. Nos 50 anos de abril esta é uma candidatura corajosa, sem mordaças, de homens e mulheres sem medo. De todas as gerações e classes, para quem não há elites, portistas amigos ou inimigos, que recusa ataques pessoais", apontou, antes de referir que André Villas-Boas é a alternativa necessária.

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"Foi muito óbvio para mim que tinha de haver uma alternativa ao atual estado das coisas e que o André corporizava essas mudanças, essa esperança de modernidade para o clube. Não havia alternativa para mim que não fosse aderir a este projeto, às ideias que o André foi apresentando", frisou.

Por José Miguel Machado
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