Transferência de Militão investigada: do valor recorde às comissões pagas

Depois da detenção de Luís Filipe Vieira na semana passada, a Operação "Cartão Vermelho" promete continuar a fazer 'correr muita tinta'. As mais recentes informações, avançadas pela revista 'Sábado', dão conta que o negócio do FC Porto com a Altice e transferência de Militão estão sob suspeita, pelo que o caso pode vir a envolver elementos dos azuis e brancos.

Em março de 2019, o FC Porto informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que Éder Militão iria ser transferido para o Real Madrid por 50 milhões de euros, um valor recorde em Portugal na altura (entretanto superado pelas vendas de João Félix, Rúben Dias e Bruno Fernandes). No Relatório e Contas dos dragões desses mesmo ano, o clube revelou que o jovem brasileiro rendeu 28,437 milhões de euros, após a dedução de 21,562 milhões de euros de encargos. Ora, de acordo com jornal 'Público', o FC Porto terá pago mais de 9,5 milhões de euros em comissões aos agentes Bruno de Macedo, detido desde a semana passada, e Giuliano Bertolucci pela transferência de Militão.

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De resto, Carlos Rodrigues Lima, subdiretor da ‘Sábado’, explicou na CMTV o que pode estar envolvido em todo este processo. "Tal como no processo de Luís Filipe Vieira, onde foi revelado que o dinheiro circulava dos empresários para o presidente do Benfica, no FC Porto há uma suspeita que em alguns negócios possa ter existido esse tipo de circuito", vincou.

Por Record
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