Consolidar a confiança dos adeptos que em maio viviam em revolta é o maior desafio na estreia com casa lotada...
A entrada em cena de Julen Lopetegui no plano mediático prolongou o registo de outros inícios de tarde de enfado. O técnico aceita a pressão de conquistar títulos, depois de um ano em branco inusual para o clube, mas deixou um aviso à navegação sobre as mexidas do plantel. É uma evidência por de mais divulgada que Danilo e Jackson foram (bem) vendidos, Casemiro e Óliver regressaram aos seus clubes, Quaresma ficou sem espaço e teve de partir, isto enquanto a Helton resta ajudar na integração de Casillas.
Só aqui está mais de metade do onze mais utilizado na reta final da época passada, e a semana decorreu com dúvidas sobre Alex Sandro e Brahimi. Uma contabilidade correta, mas que menoriza um aspeto vital da equação: Lopetegui foi o único treinador dos grandes a continuar no cargo e isso deve ser assumido, pelo próprio, como uma vantagem face aos maiores rivais. Aliás, pelo segundo ano, a sua intervenção na formação do plantel foi determinante, pelo que se há lacunas que geram dúvidas, isso não pode servir de desculpa.
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Contra o V. Guimarães, este FC Porto à procura de poder de explosão na frente pode valer-se da inércia dos 14 triunfos consecutivos em casa para consolidar a confiança dos adeptos que ainda em maio tanta descrença demonstravam.
Sem tiros nos pés
O V. Guimarães pode até perder – com Rui Vitória isso era regra em casa dos grandes – mas Armando Evangelista, um técnico com mérito na equipa B mas que está a ser queimado na fogueira pelos seus conterrâneos, deve conseguir que a equipa cresça e seja capaz de desafiar os dragões. Não dar tiros nos pés, oferecendo golos, já seria um bom início de conversa.
A face azul do Adamastor
A superioridade do FC Porto sobre o V. Guimarães tem sido esmagadora e já passaram praticamente duas décadas desde que um golo de Zahovic, nas Antas, deu o triunfo aos conquistadores, na altura liderados por Jaime Pacheco, no reduto azul e branco.
O empate arrancado por Manuel Machado, no ano horrível portista de 2004/05, foi a exceção a uma regra que inclina a balança da tradição para o lado do conjunto da casa. Trata-se da face azul de um Adamastor que os minhotos não conseguiram contornar durante a reta final do magistério de Rui Vitória. Nas duas últimas épocas somaram 6 derrotas nas deslocações aos grandes e, perante os 11 golos sofridos, só houve resposta pelo tento de Kanu em Alvalade, quando o marcador já estava 0-4.
Os dragões de Lopetegui, por sua vez, vão tentar o 15.º triunfo oficial consecutivo em casa.
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