SERGEI Yuran é culpado de homicídio por negligência na morte de Ângelo Oliveira, resultante do acidente de viação que envolveu o jogador russo na madrugada de 24 de Novembro de 1994, na Avenida da Boavista, no Porto.
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decretou uma pena de um ano de prisão para o ex-futebolista do FC Porto, ao abrigo do Código Penal de há cinco anos (entretanto revisto), assim como o pagamento de uma indemnização no valor de três mil contos à família da vítima.
Mas Yuran não vai cumprir nenhum dos castigos. A Lei da Amnistia abrange este processo e o jogador vai permanecer em liberdade, embora no seu registo criminal passe a constar a culpa de homicídio por negligência grosseira. Em relação à indemnização à família de Ângelo Oliveira, o pagamento caberá ao Gabinete Português da Carta Verde.
Os advogados do futebolista reagiram à decisão do Tribunal com contentamento, considerando que ”foi feita justiça com uma sentença que é equilibrada”. Já Ana Lourenço Pinto, representante da família da vítima, vê ”justiça feita a nível civil”, ao mesmo tempo que levanta a intenção de ”analisar o valor da indemnização atribuída”, longe dos 28 mil contos pedidos.
António Oliveira, pai de Ângelo Oliveira, saiu transtornado do tribunal. ”Não foi feita justiça nenhuma”, disse, acentuando a sua indignação: ”Três mil contos não é nada, um filho não vale isso. Devia ser preso, a culpa é dele e eu fiquei sem um filho.”
Razões como Yuran não possuir antecedentes criminais até à data do acidente, assim como as muitas contradições nos depoimentos de testemunhas e factos alegadamente ocorridos no momento do despiste que não foram provados, atenuaram a pena imposta ao russo, autorizado a estar ausente na leitura da sentença. – P. H.
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