Presidente do FC Porto ataca os rivais e diz que os dragões foram prejudicados no calendário
André Villas-Boas desferiu um ataque feroz contra os rivais e a Liga Portugal, a propósito da calendarização, entendendo que o FC Porto foi prejudicado. O presidente dos dragões recordou o jogo de Arouca para reforçar a sua indignação. Tudo isso e muito mais no seu artigo de opinião na revista Dragões com o título: "Mais fortes do que as armadilhas"
"Incrivelmente, e contra uma votação de 2-6, o FC Porto vê-se obrigado a jogar na segunda-feira, dia 15 de dezembro, com o Estrela da Amadora, na quinta-feira, dia 18, com o FC Famalicão, para a Taça de Portugal, e novamente no dia 22, segunda-feira, com o Alverca. Tudo normal dirá o leitor, não fosse o facto de o Sporting ter conseguido convencer os demais presentes a dois dias adicionais de descanso antes: joga no sábado dia 13 de dezembro, na quinta-feira, dia 18 para a Taça, e recebe um outro dia adicional de descanso depois, pois só joga de novo na terça-feira, dia 23. É esta a equidade que é promovida pela Liga depois do famoso episódio sucedido com a marcação do jogo em Arouca. Uma forma de atuar onde o mesmo clube sai sempre prejudicado e onde as santas alianças se revelam despudoradamente. Ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com 3 pontos para cada um", referiu o líder dos dragões, entendendo que se trata de "mais um episódio que reflete bem as ondas de alinhamento que tentam desviar" o FC Porto do seu "rumo".
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Leia o artigo de opinião da íntegra:
“O FC Porto enfrenta um momento exigente, mas também repleto de oportunidades para reforçar a sua posição como referência maior do desporto e do futebol português, em particular. Abordamos o futuro mantendo a convicção de que o trabalho contínuo, associado a uma estratégia rigorosa e realista do Clube nos conduzirá a novos ciclos de sucesso.
Um dos nossos projetos estruturais mais ambiciosos é a construção do Centro de Alto Rendimento (CAR) no Olival, um investimento fundamental para o futuro do FC Porto, há muito tempo ambicionado, reconhecida que é a sua importância estratégica. Esta infraestrutura, contígua ao Centro de Treino e Formação Desportiva Jorge Costa, ocupará cerca de 31 hectares, incluirá cinco campos de treino, hotel/residência para servir os atletas profissionais, um miniestádio e outras equipamentos de suporte de excelência, adaptadas para o treino de alta competição e para o desenvolvimento integral dos atletas das equipas principais, num ambiente que lhes permita evoluir técnica e humanamente, emersos nos valores de um clube de topo mundial. Contamos com o apoio decisivo da comunidade que nos acolhe, liderados por um novo executivo municipal, com quem recentemente reunimos, que também acredita que esta infraestrutura é fundamental para o crescimento social desportivo do concelho de Vila Nova de Gaia e para um maior desenvolvimento da freguesia do Olival.
Paralelamente, em Campanhã, avançaremos com o lançamento da construção do novo pavilhão, que será instalado nos terrenos da, entretanto desativada, Escola Ramalho Ortigão, cedidos por 70 anos pela Câmara Municipal do Porto. Um passo histórico no sentido da valorização do nosso ecletismo. Este pavilhão multidesportivo será um espaço crucial para o desenvolvimento de um polo desportivo integrado das modalidades do clube e da sua formação, permitindo-nos responder adequadamente às necessidades crescentes das nossas equipas e apoiar a expansão do desporto feminino e de outras modalidades, como o futsal, que esta temporada deu os primeiros passos. É também motivo de grande orgulho a colaboração institucional que temos mantido com a Câmara Municipal do Porto, uma parceira empenhada e responsável no apoio a este projeto, contribuindo para a dinamização e valorização do desporto na cidade.
Estas obras refletem não apenas a nossa ambição desportiva, mas também o compromisso do FC Porto com o desenvolvimento social, cultural e económico das regiões onde atua, dando permanente sentido ao Estatuto de Utilidade Pública que o Estado Português nos reconheceu há quase 100 anos, em 1928, que continua a ser honrado e às distinções de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e de Membro Honorário da Ordem do Mérito, que mais tarde recebemos pela incontornável relevância que vimos desempenhando no desenvolvimento do país e na ligação à nossa diáspora.
Nessa linha, as Casas do FC Porto, em Portugal e no mundo, que, por força do empreendedorismo dos seus membros, marcam a diferença nas suas comunidades, têm sido decisivas no crescimento da nossa massa associativa pela dinâmica que imprimem nessas regiões a nível associativo, desportivo e social. Recentemente, celebrámos os 25 anos da Casa do FC Porto de Vale de Cambra, marco histórico para os portistas vale cambrenses, um exemplo de dinamismo, numa terra que já nos deu muitos atletas e nos quais distinguimos o saudoso Rui Filipe.
Para terminar, não poderia deixar de vos dizer algumas palavras sobre os recentes acontecimentos que têm marcado o futebol nacional. Acontecimentos que nos levaram a tomar posições duras, quer publicamente, quer junto dos agentes e das instâncias a quem compete atuar no sentido de assegurarem que a indústria do futebol, no nosso país, funciona dentro de padrões elevados e exigentes.
Nesse sentido, reunimos recentemente com o presidente de Federação Portuguesa de Futebol e com o presidente do Conselho de Arbitragem, reforçando o nosso pedido de rapidamente ver assegurada uma maior uniformidade de critérios dos árbitros, a implementação da profissionalização desse setor, uma maior coerência na aplicação dos critérios de meritocracia nas nomeações para jogos de maior grau de complexidade e, de novo, uma operacionalização correta das funcionalidades da tecnologia VAR, operando no máximo das suas funcionalidades , uniformizando o número e qualidade das câmaras, em todos os estádios das Ligas Profissionais. Sem particularizar e sempre admitindo que as realidades são dinâmicas e necessitam de melhorias e adaptações contínuas, a nossa indignação toma outras proporções perante as tentativas continuadas de dissimular o que são fragilidades evidentes do sistema da arbitragem em Portugal.
Curiosamente, estas fragilidades passam ao lado dos “analistas” da arbitragem que diariamente marcam presença em diferentes meios de comunicação social, onde apenas se dedicam a fazer autênticas lavagens cerebrais da opinião pública. O que é evidente aos olhos de qualquer neutro adepto de futebol, ganha demasiadas vezes novas e mirabolantes interpretações aos olhos dos ‘especialistas’ que parecem ter perdido a vergonha de forma descarada. As “interpretações dos regulamentos” e as “abordagens e critérios” ultrapassam as “tecnologias de suporte à decisão”, fazendo com que, nas mais recentes análises, o jargão do momento sejam expressões como “arbitragem à inglesa”, “lance na zona cinzenta”, “linha fronteiriça” e “amarelos alaranjados”, sempre com benefício para lances onde os nossos mais diretos rivais são inadvertidamente beneficiados.
A tudo isto acresce mais um episódio que reflete bem as ondas de alinhamento que nos tentam desviar do nosso rumo. Incrivelmente, e contra uma votação de 2-6, o FC Porto vê-se obrigado a jogar na segunda-feira, dia 15 de dezembro, com o Estrela da Amadora, na quinta-feira, dia 18, com o FC Famalicão para a Taça de Portugal e novamente, no dia 22, segunda-feira, com o Alverca. Tudo normal dirá o leitor, não fosse o facto de o Sporting ter conseguido convencer os demais presentes a dois dias adicionais de descanso antes, joga no sábado dia 13 de dezembro, na quinta-feira dia 18 para a Taça, e recebe um outro dia adicional de descanso depois, pois só joga de novo na terça-feira dia 23. É esta a equidade que é promovida pela Liga depois do famoso episódio sucedido com a marcação do jogo em Arouca. Uma forma de atuar onde o mesmo clube sai sempre prejudicado e onde as santas alianças se revelam despudoradamente. Ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com 3 pontos para cada um.
É por estas e por outras que o trabalho, a dedicação e o esforço do FC Porto tem de ser sempre superior aos demais e, nesse campo, a nossa equipa tem sido inexcedível: completámos um ciclo vitorioso em novembro e estamos já totalmente focados para o ciclo fundamental de dezembro. Não podíamos estar mais orgulhosos desta equipa e no apoio que têm sentido por parte dos nossos Sócios e adeptos, a quem muito agradecemos.
Caminhamos fortes com o foco no título sabendo de antemão que as armadilhas vão ser muitas”
“O FC Porto enfrenta um momento exigente, mas também repleto de oportunidades para reforçar a sua posição como referência maior do desporto e do futebol português, em particular. Abordamos o futuro mantendo a convicção de que o trabalho contínuo, associado a uma estratégia rigorosa e realista do Clube nos conduzirá a novos ciclos de sucesso.
Um dos nossos projetos estruturais mais ambiciosos é a construção do Centro de Alto Rendimento (CAR) no Olival, um investimento fundamental para o futuro do FC Porto, há muito tempo ambicionado, reconhecida que é a sua importância estratégica. Esta infraestrutura, contígua ao Centro de Treino e Formação Desportiva Jorge Costa, ocupará cerca de 31 hectares, incluirá cinco campos de treino, hotel/residência para servir os atletas profissionais, um miniestádio e outras equipamentos de suporte de excelência, adaptadas para o treino de alta competição e para o desenvolvimento integral dos atletas das equipas principais, num ambiente que lhes permita evoluir técnica e humanamente, emersos nos valores de um clube de topo mundial. Contamos com o apoio decisivo da comunidade que nos acolhe, liderados por um novo executivo municipal, com quem recentemente reunimos, que também acredita que esta infraestrutura é fundamental para o crescimento social desportivo do concelho de Vila Nova de Gaia e para um maior desenvolvimento da freguesia do Olival.
Paralelamente, em Campanhã, avançaremos com o lançamento da construção do novo pavilhão, que será instalado nos terrenos da, entretanto desativada, Escola Ramalho Ortigão, cedidos por 70 anos pela Câmara Municipal do Porto. Um passo histórico no sentido da valorização do nosso ecletismo. Este pavilhão multidesportivo será um espaço crucial para o desenvolvimento de um polo desportivo integrado das modalidades do clube e da sua formação, permitindo-nos responder adequadamente às necessidades crescentes das nossas equipas e apoiar a expansão do desporto feminino e de outras modalidades, como o futsal, que esta temporada deu os primeiros passos. É também motivo de grande orgulho a colaboração institucional que temos mantido com a Câmara Municipal do Porto, uma parceira empenhada e responsável no apoio a este projeto, contribuindo para a dinamização e valorização do desporto na cidade.
Estas obras refletem não apenas a nossa ambição desportiva, mas também o compromisso do FC Porto com o desenvolvimento social, cultural e económico das regiões onde atua, dando permanente sentido ao Estatuto de Utilidade Pública que o Estado Português nos reconheceu há quase 100 anos, em 1928, que continua a ser honrado e às distinções de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique e de Membro Honorário da Ordem do Mérito, que mais tarde recebemos pela incontornável relevância que vimos desempenhando no desenvolvimento do país e na ligação à nossa diáspora.
Nessa linha, as Casas do FC Porto, em Portugal e no mundo, que, por força do empreendedorismo dos seus membros, marcam a diferença nas suas comunidades, têm sido decisivas no crescimento da nossa massa associativa pela dinâmica que imprimem nessas regiões a nível associativo, desportivo e social. Recentemente, celebrámos os 25 anos da Casa do FC Porto de Vale de Cambra, marco histórico para os portistas vale cambrenses, um exemplo de dinamismo, numa terra que já nos deu muitos atletas e nos quais distinguimos o saudoso Rui Filipe.
Para terminar, não poderia deixar de vos dizer algumas palavras sobre os recentes acontecimentos que têm marcado o futebol nacional. Acontecimentos que nos levaram a tomar posições duras, quer publicamente, quer junto dos agentes e das instâncias a quem compete atuar no sentido de assegurarem que a indústria do futebol, no nosso país, funciona dentro de padrões elevados e exigentes.
Nesse sentido, reunimos recentemente com o presidente de Federação Portuguesa de Futebol e com o presidente do Conselho de Arbitragem, reforçando o nosso pedido de rapidamente ver assegurada uma maior uniformidade de critérios dos árbitros, a implementação da profissionalização desse setor, uma maior coerência na aplicação dos critérios de meritocracia nas nomeações para jogos de maior grau de complexidade e, de novo, uma operacionalização correta das funcionalidades da tecnologia VAR, operando no máximo das suas funcionalidades , uniformizando o número e qualidade das câmaras, em todos os estádios das Ligas Profissionais. Sem particularizar e sempre admitindo que as realidades são dinâmicas e necessitam de melhorias e adaptações contínuas, a nossa indignação toma outras proporções perante as tentativas continuadas de dissimular o que são fragilidades evidentes do sistema da arbitragem em Portugal.
Curiosamente, estas fragilidades passam ao lado dos “analistas” da arbitragem que diariamente marcam presença em diferentes meios de comunicação social, onde apenas se dedicam a fazer autênticas lavagens cerebrais da opinião pública. O que é evidente aos olhos de qualquer neutro adepto de futebol, ganha demasiadas vezes novas e mirabolantes interpretações aos olhos dos ‘especialistas’ que parecem ter perdido a vergonha de forma descarada. As “interpretações dos regulamentos” e as “abordagens e critérios” ultrapassam as “tecnologias de suporte à decisão”, fazendo com que, nas mais recentes análises, o jargão do momento sejam expressões como “arbitragem à inglesa”, “lance na zona cinzenta”, “linha fronteiriça” e “amarelos alaranjados”, sempre com benefício para lances onde os nossos mais diretos rivais são inadvertidamente beneficiados.
A tudo isto acresce mais um episódio que reflete bem as ondas de alinhamento que nos tentam desviar do nosso rumo. Incrivelmente, e contra uma votação de 2-6, o FC Porto vê-se obrigado a jogar na segunda-feira, dia 15 de dezembro, com o Estrela da Amadora, na quinta-feira, dia 18, com o FC Famalicão para a Taça de Portugal e novamente, no dia 22, segunda-feira, com o Alverca. Tudo normal dirá o leitor, não fosse o facto de o Sporting ter conseguido convencer os demais presentes a dois dias adicionais de descanso antes, joga no sábado dia 13 de dezembro, na quinta-feira dia 18 para a Taça, e recebe um outro dia adicional de descanso depois, pois só joga de novo na terça-feira dia 23. É esta a equidade que é promovida pela Liga depois do famoso episódio sucedido com a marcação do jogo em Arouca. Uma forma de atuar onde o mesmo clube sai sempre prejudicado e onde as santas alianças se revelam despudoradamente. Ainda vamos ver o dérbi de Lisboa terminar com 3 pontos para cada um.
É por estas e por outras que o trabalho, a dedicação e o esforço do FC Porto tem de ser sempre superior aos demais e, nesse campo, a nossa equipa tem sido inexcedível: completámos um ciclo vitorioso em novembro e estamos já totalmente focados para o ciclo fundamental de dezembro. Não podíamos estar mais orgulhosos desta equipa e no apoio que têm sentido por parte dos nossos Sócios e adeptos, a quem muito agradecemos.
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