Associação Portuguesa de Defesa do Adepto exige esclarecimentos
A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) reagiu, esta terça-feira, aos acontecimentos ocorridos no Dragão, onde elementos da claque visitante, a Magia Tricolocor, foram expulsos das bancadas do palco do jogo.
"A APDA vem a público manifestar a sua profunda indignação perante os acontecimentos verificados ontem, dia 15 de dezembro de 2025, no Estádio do Dragão, por ocasião do jogo FC Porto vs. Estrela da Amadora.?Os factos relatados pelos presentes — entre os quais vários associados da APDA — e confirmados no terreno pela nossa equipa, revelam uma atuação desproporcionada, incoerente e injustificável das forças de segurança, num contexto que nada o faria prever. Segundo o que apurámos, os adeptos visitantes demonstraram-se sempre pacíficos, cooperantes e, sobretudo, plenamente conscientes do seu papel social no espetáculo desportivo", começa por ler-se no comunicado partilhado nas redes sociais.
"É particularmente grave que decisões relativas à segurança dos adeptos tenham sido alteradas sucessivamente ao longo do decorrer do jogo, por determinação do responsável pelo policiamento do recinto, num processo marcado por ordens contraditórias, ausência de fundamentação objetiva e total desconsideração pelos princípios básicos de prevenção de risco. A arbitrariedade não pode, nem deve, substituir critérios técnicos e proporcionais", vinca a APDA, garantindo, depois, que "os adeptos em causa não provocaram distúrbios, não infringiram regulamentos, não ofereceram qualquer resistência às autoridades e procuraram, inclusivamente, evitar situações de risco, ao recusarem permanecer num setor inadequado e misto."
"Ainda assim, foram identificados e expulsos do estádio, incluindo menores de idade, numa decisão sem explicação plausível, culminando no abandono de pessoas - após uma deslocação de cerca de 350 km a uma segunda à noite - à porta do recinto, sem apoio e sem respeito pela sua dignidade enquanto cidadãos e adeptos", prossegue o comunicado.
Garantindo que este "não é um caso isolado", a APDA aguarda, então, que a Liga Portugal e os seus clubes "a bom tempo, possam meter a mão na consciência e pronunciar-se sobre este e outros casos. Infelizmente, não tem sido incomum absterem-se de defender os seus próprios adeptos, não só não trabalhando conjuntamente e previamente aos jogos, através dos seus OLAs, como remetendo-se ao silêncio perante abusos, decisões erráticas e falhas graves de segurança geradas pela própria polícia."
Por tudo isto, a terminar ficou uma promessa: "Da nossa parte continuaremos a agir, a exigir esclarecimentos e a encaminhar estas situações para as instâncias competentes - tal como faremos agora mais uma vez. Ficaremos atentos e reiteramos que não pode ser normal expulsar adeptos pacíficos e menores de idade, não pode ser aceitável identificar sem justificação e não pode ser o adepto a pagar do seu bolso pela incompetência de quem decide - seja quem for."
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