Relação com a claque detalhada
A auditoria forense apresentada pelo FC Porto, documento com 390 páginas, continua a levanter o pano sobre vários procedimentos internos sobre a bilhética no clube nos últimos anos. No documento é explanada, ao detalhe, a forma como se processava o levantamento de bilhetes por parte da claque Super Dragões e, em sequência, o procedimento de registo dos valores que acabavam por ser retribuídos.
Os bilhetes eram "entregues à claque presencialmente" e o pagamento, alegadamente, nota o texto, "efetuado em numerário aquando do levantamento dos bilhetes para o jogo seguinte". Para além disso, "os Super Dragões apresentavam também faturas, a título de apoio logístico" para jogos tanto no Dragão como fora de casa, para que os respetivos valores fossem deduzidos aos montantes em dívida. Os valores não saldados eram "registados contabilisticamente numa rubrica de contas a receber e, no final do ano fiscal, contabilizadas como perdas por imparidade, não sendo aceites fiscalmente".
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Um outro pormenor até agora desconhecido diz respeito à possibilidade, aí somente "até 2019", de efetuar "estornos de bilhetes após o início" do respetivo jogo, "possibilitando que fossem devolvidos bilhetes que tivessem dado entrada no estádio". Esta era uma possibilidade que poderia ser concretizada por "vários colaboradores do FC Porto", nomeadamente alguns que "tinham intervenção direta no processo de venda de bilhetes". O impacto comprovado foi residual, não chegando a 2 mil euros, porém em três das cinco épocas analisadas o auditor sinalizou que, não existindo estorno de ingressos após entrada no recinto, subsiste o risco de venda no mercado negro.
Praticamente na "totalidade dos jogos disputados no Dragão", os auditores verificaram que "todos os bilhetes vendidos aos Super Dragões foram objeto de desconto sobre o valor facial", o que contraria o que estava vinculado nos protocolos aplicados nas épocas em que foi possível identificar a sua vigência.
Nas cinco épocas analisadas, em nenhuma delas a oferta de ingressos aos Super Dragões pelo seu aniversário prevista pelos protocolos aconteceu nos jogos devidos, que seria nos seguintes àquela data disputados na condição de visitado. Na prática, o ‘presente’, que deveria acontecer em jogos com P. Ferreira, Tondela, P. Ferreira, Sp. Braga e Portimonense, teve lugar em quatro clássicos com o Benfica e na receção ao Barcelona, este na última época, com um prejuízo total de 340 mil euros. Só a visita dos catalães significou a entrada de menos 86 mil euros nas contas.
Sobre a interação com as Casas, o documento detalha que a venda de bilhetes foi gerida informalmente até outubro de 2022, com o Oficial de Ligação aos Adeptos a ser o responsável pela operação, sem quaisquer procedimentos formalmente instituídos. O preço dos ingressos, esse, com uma média de 50% de desconto após a criação do Departamento de Casas em outubro de 2022, era fixado jogo a pelo pela administração da SAD.
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