Carlos Alberto foi aconselhado por Pinto da Costa a “esfriar a cabeça” no Brasil, depois de se ter visto relegado para a equipa B. Tudo porque Víctor Fernández considerou que o médio não estava concentrado no trabalho, em virtude da proposta que chegou às mãos do jogador
Ao contrário dos seus compatriotas, que terão de se apresentar amanhã ao trabalho, Carlos Alberto teve autorização da SAD para ficar no Brasil mais alguns dias.
Sendo assim, o “Feijão” só voltará a pisar o Centro de Treinos PortoGaia no dia 2 de Janeiro (domingo), depois de passar o fim de ano com a família.
Não foi dada qualquer explicação nesse sentido, embora seja provável que o alargar do prazo esteja directamente relacionado com a necessidade de o jogador assentar ideias. Aliás, foi precisamente esse o motivo que levou ao seu afastamento do plantel principal, antes do jogo com o Marítimo.
Em declarações à imprensa brasileira, Carlos Alberto esclareceu que “não foi por indisciplina” que foi relegado para a equipa B: “Eu tinha propostas para sair, não era uma situação anormal, mas o treinador achou que eu não estava concentrado no trabalho. Então, falei com o presidente e ele disse-me: ‘Vai para o Brasil esfriar a cabeça e depois volta’.
Não houve indisciplina nenhuma. Dou-me bem com toda a gente no grupo”, sublinhou o médio portista.
Reunião confirmada
O certo é que está confirmada a presença do seu procurador, Richard Alda, no Porto, no dia 5 de Janeiro, para uma reunião com a SAD dos dragões, a fim de definir a situação do médio brasileiro. Atendendo às circunstâncias, o mais certo é que se trate de um aviso para que as coisas acalmem em torno de Carlos Alberto, de forma a dar tranquilidade ao jogador para a segunda metade da temporada.
Mesmo não sendo titular, o “Feijão” é uma peça importante nas opções de Víctor Fernández. É o substituto natural de Diego, mas já se assumiu por diversas vezes como arma para o lado esquerdo do ataque. Daí que os responsáveis portistas não queiram abrir mão do seu talento.
Eterno 2004
Apesar de continuar a manifestar vontade de experimentar campeonatos mais mediáticos, o brasileiro não esquece o seu primeiro ano ao serviço dos azuis e brancos. “Há jogadores que ao longo da sua carreira não conseguem ganhar o que eu já ganhei até agora. Se eu pudesse, o ano de 2004 não acabava”, referiu Carlos Alberto. Sobre a probabilidade de poder sair em breve, nem uma palavra. O que o jogador tem em mente é um regresso ao clube que o projectou. Mas isso fica para mais tarde.
“Se um dia tiver condições de voltar ao Brasil, faço-o sem problemas, de preferência para o Fluminense”, disse com emoção, ontem, após ver em acção o seu irmão, nos juniores do tricolor, na companhia da restante família. Os amigos também não lhe deram descanso.
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