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23 outubro

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Carlos Alberto: «Não foi indisciplina»

Carlos Alberto foi aconselhado por Pinto da Costa a “esfriar a cabeça” no Brasil, depois de se ter visto relegado para a equipa B. Tudo porque Víctor Fernández considerou que o médio não estava concentrado no trabalho, em virtude da proposta que chegou às mãos do jogador

Carlos Alberto: «Não foi indisciplina»
Carlos Alberto: «Não foi indisciplina» • Foto: Paulo César

Ao contrário dos seus compatriotas, que terão de se apresentar amanhã ao trabalho, Carlos Alberto teve autorização da SAD para ficar no Brasil mais alguns dias.

Sendo assim, o “Feijão” só voltará a pisar o Centro de Treinos PortoGaia no dia 2 de Janeiro (domingo), depois de passar o fim de ano com a família.

Não foi dada qualquer explicação nesse sentido, embora seja provável que o alargar do prazo esteja directamente relacionado com a necessidade de o jogador assentar ideias. Aliás, foi precisamente esse o motivo que levou ao seu afastamento do plantel principal, antes do jogo com o Marítimo.

Em declarações à imprensa brasileira, Carlos Alberto esclareceu que “não foi por indisciplina” que foi relegado para a equipa B: “Eu tinha propostas para sair, não era uma situação anormal, mas o treinador achou que eu não estava concentrado no trabalho. Então, falei com o presidente e ele disse-me: ‘Vai para o Brasil esfriar a cabeça e depois volta’.

Não houve indisciplina nenhuma. Dou-me bem com toda a gente no grupo”, sublinhou o médio portista.

Reunião confirmada

O certo é que está confirmada a presença do seu procurador, Richard Alda, no Porto, no dia 5 de Janeiro, para uma reunião com a SAD dos dragões, a fim de definir a situação do médio brasileiro. Atendendo às circunstâncias, o mais certo é que se trate de um aviso para que as coisas acalmem em torno de Carlos Alberto, de forma a dar tranquilidade ao jogador para a segunda metade da temporada.

Mesmo não sendo titular, o “Feijão” é uma peça importante nas opções de Víctor Fernández. É o substituto natural de Diego, mas já se assumiu por diversas vezes como arma para o lado esquerdo do ataque. Daí que os responsáveis portistas não queiram abrir mão do seu talento.

Eterno 2004

Apesar de continuar a manifestar vontade de experimentar campeonatos mais mediáticos, o brasileiro não esquece o seu primeiro ano ao serviço dos azuis e brancos. “Há jogadores que ao longo da sua carreira não conseguem ganhar o que eu já ganhei até agora. Se eu pudesse, o ano de 2004 não acabava”, referiu Carlos Alberto. Sobre a probabilidade de poder sair em breve, nem uma palavra. O que o jogador tem em mente é um regresso ao clube que o projectou. Mas isso fica para mais tarde.

“Se um dia tiver condições de voltar ao Brasil, faço-o sem problemas, de preferência para o Fluminense”, disse com emoção, ontem, após ver em acção o seu irmão, nos juniores do tricolor, na companhia da restante família. Os amigos também não lhe deram descanso.

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