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15 dezembro

Estrela

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Carrossel nas alas

Julen Lopetegui tem mantido os extremos em movimento e adivinha-se nova mexida na estrutura

Carrossel nas alas
Carrossel nas alas • Foto: movenoticias.com

Já se sabia que seria renhida a luta entre os extremos, face à qualidade das opções disponíveis no plantel, e a verdade é que Julen Lopetegui não tem permitido que ninguém se acomode. Dessa forma, tem-se assistido a um verdadeiro carrossel nas alas, com todos a disporem de oportunidades.

Com esta estratégia, o técnico espanhol tem procurado não só tirar o melhor rendimento de cada um como também gerir as expectativas dos jogadores. Não admira, por isso, que tenha tomado opções tão surpreendentes como a de lançar Cristian Tello como primeiro suplente utilizado, em Kiev, depois deste não ter entrado em campo frente ao Arouca, e Silvestre Varela também como primeira opção a sair do banco no clássico.

Depois de ter começado a época em grande estilo, Varela foi relegado para fora dos convocados em dois encontros consecutivos (Arouca e Dínamo Kiev), o que levantou algumas questões relativamente ao papel que se lhe seria atribuído após a chegada de Jesús Corona ao Dragão. Lopetegui não deixou que o Drogba da Caparica esmorecesse e chamou-o para o duelo com o Benfica. Fê-lo entrar aos 62 minutos para o lugar do mexicano e a resposta não poderia ser melhor. Varela participou de forma ativa na construção do golo da vitória, tendo feito o passe para André André.

Perante este cenário, não é de estranhar que Lopetegui volte a oferecer a titularidade a Varela, frente ao Moreirense, algo que não acontece desde a receção ao Estoril, numa tarde em que o treinador experimentou Brahimi no meio-campo. Aos 40 minutos, em vantagem no marcador, Lopetegui optou por dar consistência ao meio-campo, lançando André André para o lugar de Varela.

Trunfo

O jogo que se seguiu, em Arouca, trouxe uma novidade e um fator de agitação para as alas. Jesús Corona chegou sobre o fecho do mercado e brilhou a grande altura, marcando dois golos. Pensava-se que o mexicano tinha conquistado definitivamente um lugar na equipa, mas em Kiev lá se sentou no banco, sacrificado pelo sistema de 4x2x3x1. Tendo entrado no decorrer da segunda parte, Corona assinou uma jogada que quase deu golo e voltou a merecer a titularidade.

No entanto, o extremo foi uma das desilusões do jogo frente ao Benfica, embrulhando-se demasiado com a bola, e cedeu o lugar ao recuperado Varela.

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