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Castro afina o motor

Treinadores que defrontaram o sucessor de Fonseca elogiam o seu sistema...

Castro afina o motor
Castro afina o motor • Foto: josé moreira

A saída de Paulo Fonseca do FC Porto terá repercussões táticas na equipa, nomeadamente ao nível do meio-campo. Agora, com Luís Castro no comando, os azuis e brancos voltarão ao modelo tradicional, onde há apenas lugar a um trinco. Isto em claro contraste com o sistema de dois médios-defensivos que Paulo Fonseca implementou e levou até ao fim desta sua curta passagem pelo tricampeão nacional.

É, portanto, o ponto final numa era que, a avaliar pelas reações dos adeptos nos últimos jogos, não deixará saudades, e o regresso a uma tradição que levou o clube à conquista de muitos troféus, inclusivamente internacionais. O miolo com um trinco, um médio de transição e outro mais solto e criativo é, de resto, o mais usado no FC Porto desde os escalões de base e, portanto, é também aquele em que os jogadores estão mais rotinados.

“É verdade que os jogadores estiveram a trabalhar durante mais de meia época para jogarem com dois trincos, mas estou certo de que o processo que os fará regressar às origens será extremamente rápido. Ao apostar num meio-campo com apenas um trinco, Luís Castro fará uma pequena-grande transformação, pois tornará a equipa mais pressionante e mais rápida a chegar à zona de finalização”, perspetivou o professor Neca a Record, ele que esta época, no comando do Atlético, defrontou o FC Porto de Paulo Fonseca e o FC Porto B de Luís Castro.

Quem também testou estas duas diferentes versões portistas foi Porfírio Amorim. Igualmente ouvido pelo nosso jornal, o treinador do Trofense foi célere a traçar as diferenças entre o meio-campo do antigo e do novo treinador da principal formação portista. “No fundo, os dois meios-campos apresentaram dinâmicas semelhantes, mas os estados de espírito eram bastante diferentes. A equipa B que ainda era de Luís Castro apresentava, contudo, processos mais criativos e mais objetivos, sempre de olhos postos na baliza adversário. Já no jogo com a equipa principal que era dirigida por Paulo Fonseca, o meio-campo procurava circular a bola de uma forma mais expectante, era um meio-campo mais convencido da sua superioridade e mais preso aos seus processos”, esmiuçou Porfírio Amorim.

Palavra

Em suma, Paulo Fonseca quis deixar a sua marca no coletivo portista, alterando a fórmula do miolo, mas não foi bem-sucedido. Luís Castro, por seu lado, não quer correr os mesmos riscos, pelo que vai devolver o meio-campo portista ao seu modelo tradicional, que, de resto, também é o seu preferido.

Com o Arouca em ponto de mira, o novo treinador afinal vai realizar uma antevisão dessa partida de grande importância para os dragões. Todavia, tal como sucedeu quando assumiu o novo cargo, recorre somente ao Porto Canal para fazer passar a sua mensagem.

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