Em causa uma intermediação de 400 mil euros
O acordo de cedência de Moussa Marega do FC Porto ao V. Guimarães, em julho de 2016, é um dos dossiês que está a ser investigado pelo Ministério Público (MP), bem como "negócios a envolver a aquisição e a venda de jogadores" entre os dois clubes, como "André André, Rafa Soares, João Carlos Teixeira e Yordan Osorio"
Relativamente a Marega, de acordo com o MP, compararando o Relatório e Contas do FC Porto e do V. Guimarães, "indicia-se que ocorreu um encontro de contas atípico entre a transação de 30 por cento das mais-valias futuras de uma possível venda do passe do jogador, no valor de 3,637 milhões de euros, e as transações de 50 por cento dos direitos económicos de André André, Rafa Soares e João Carlos Teixeira, bem como do empréstimo de Osorio"
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Segundo o documento a que Record teve acesso, de acordo com o MP, "a alegada comissão de intermediação na aquisição na aquisição da mais-valia futura de Marega foi faturada pela PESARP, SA, sociedade controlada por Pedro Pinho, ao V. Guimarães a quantia de 400 mil euros. Dessa forma, "o V. Guimarães, além, de ter beneficiado do jogador, sem despender de qualquer valor, ainda teve o benefício de lhe ser dada a possibilidade de receber 30% da mais-valia de uma futura venda"
Sendo assim, o MP suspeita que "o valor atribuído à aquisição dos 30% da mais-valia futura foi inflacionado para comportar o pagamento da alegada comissão de 400 mil euros à PESARP, possibilitando a entrada deste valor na esfera de Pedro Pinho".
No entanto, "a SAD do FC Porto acabou por recomprar os elagados 30% da mais-valia futura, atribuindo-lhe o valor de 3,675 milhões de euros, que entraram diretamente para custos do FC Porto, indicidiando-se que o V. Guimarães não tenha despendido qualquer valor ou feito qualquer investimento".
Em 2018, "com o referido negócio da aquisição de 30% da (hipotética) mais-valia de uma futura venda, a SAD portista pagou mais 3,675 milhões de euros, acrescidos de, pelo menos, uma alegada comissão de 480 mil euros também à TM Management".
Para o MP, "a alegada contrapartida para a aquisição de 30% da mais-valia futura do passe de Marega terá sido diluída iem mais quatro negócios de jogadores, numa estratégia de manipulação de valores para resultar num encontro de contas a possibilitar a alegada recompra de um valor que originariamente era do FC Porto e que alegadamente havia transitado para a esfera do V. Guimarães, a título gratuito, pouco tempo antes".
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