José Pedro Pereira da Costa promete fazer uma "gestão mais rigorosa"
José Pedro Pereira da Costa, o gestor proposto por André Villas-Boas para 'chief financial officer' (CFO), acompanhou o candidato à presidência do FC Porto na visita a Cantanhede, esta terça-feira, e fez um raio-x às finanças da SAD, revelando ainda algumas ideias para melhorar a saúde económica da sociedade.
"O que é que é possível fazer para dar a volta? Uma gestão mais rigorosa, mais critérios. Iremos cortar custos que não sejam necessários para desempenhos fortes das equipas, como os custos do Conselho de Administração, despesas de representação, custos diversos gerais que não acrescentam valor e trazem muito encargos. Nas receitas há áreas a melhorar, como a bilhética. Temos mais assistentes no estádio e geramos menos receita. É uma área a melhorar", começou por afirmar Pereira da Costa.
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"A maior oportunidade de melhoria tem que ver com a rentabilização dos ativos que são os passes dos jogadores. Não temos conseguido gerar resultados com essa atividade que é crítica em qualquer SAD. Clubes portugueses são por natureza formadores e vendedores. Temos conseguido gerar talento. Nas últimas seis épocas e meia vendemos mais de 500 M€, mas o resultado final não ultrapassou cerca de 50M€, 10%, muito abaixo dos rivais. Pagámos muitos custos de intermediação", vincou o candidato a CFO da SAD, insistindo neste tema específico.
"Perde-se muito valor em investimentos em jogadores que saem a custo zero. Perde-se valor porque não tendo capacidade financeira vendemos abaixo do valor real, há exemplos disso. Quando estamos perto de incumprir com as regras do Fair Play Financeiro e dizemos que temos de vender, isso não traz o melhor contexto para negociar. Com isso, quem compra, aproveita-se da situação débil e paga muito abaixo do valor real. Temos formado menos do que os rivais, daí a aposta que queremos fazer na formação e que a academia vai ajudar. Temos de melhorar a identificação de talentos. É uma área onde podemos fazer melhor", prosseguiu para concluir uma garantia.
"Estou seguro de que com esta gestão rigorosa e disciplinada, vamos conseguir dar a volta e a curto prazo criar condições para termos equipas muito competitivas e honrarmos legado do clube mais vitorioso de Portugal", disse ainda Pereira da Costa, usando o Barcelona como modelo.
"O Barcelona fez levantamento de um bilião de euros em condições bem interessantes, bem melhores do que as que o FC Porto tem atualmente. Uma parte importante da dívida financeira são antecipação de receitas. Não conhecemos o custo, porque não é publicado no relatório e contas. Foi uma das questões que fizemos à atual direção e que ainda não respondeu, mas acreditamos que o custo é muito elevado. Podemos estar a falar de juros acima de 10%, o que é insustentável", considerou Pereira da Costa.
E explicou ainda: "Para dar referência nas condições de financiamento do Barça, são juros de 5 ou 6%. Existem bancos interessados na atividade do futebol, com prazos longos e custos mais baixos dos que os que temos hoje. Estamos convictos, se formos eleitos, de que vamos montar uma operação que permita injeção de capital que necessitamos para tornar clube competitivo, mantendo a matriz associativa."
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