Cláudio Ramos admitiu as dificuldades do FC Porto na 1.ª parte do jogo com o Celoricense (4-0), dando mérito ao adversário do Campeonato de Portugal. Mas o guarda-redes, titular em Barcelos e com a braçadeira de capitão, destacou a forma "séria e humilde" como o FC Porto abordou o jogo deste sábado. Já sobre o facto de ter sido capitão, não escondeu o orgulho: "Fazer parte do lote de capitães é um orgulho, já nos anos passados era, mas este ano ainda mais".

Análise ao jogo: "O Celoricense estava com energia, estavam ligados no jogo, não nos deram muito espaço para jogar, conseguimos um golo, no intervalo queríamos uma vantagem maior, não conseguimos porque o Celoricense fechou bem os espaços. Na 2ª parte conseguimos fechar o jogo e o resultado."

Perigo da Taça: "Falámos disso antes do jogo e na semana, é daqueles jogos em que temos de ser muito humildes, com pés na terra, com seriedade no jogo. Eles começam a acreditar se não formos sérios. Mas fomos sérios e humildes e conseguimos passar a eliminatória."

Braçadeira de capitão: "É sempre uma honra, num clube com o FC Porto ainda maior, muito gratificante para mim, apesar de não ser titular, mas é a importância que a pessoa tem no balneário. Fazer parte do lote de capitães é um orgulho, já nos anos passados era, mas este ano ainda mais por tudo o que passámos no passado e o que estamos a conseguir esta época. Agora teremos uma sequência de jogos fora, hoje os adeptos fizeram-nos sentir em casa."

Mudanças desde Mundial de Clubes: "A época passada está fechada e já não interessa para agora, interessa agora o futuro. Temos agora um jogo importante na Europa. Nota-se a energia, a malta que veio do banco foi muito importante como tem sido em todos os jogos, a entrega de todos é muito importante, a equipa não é só os 11 titulares, são os 30, o staff que está todos os dias no Olival e isso é que importa".