Caso remonta ao castigo aplicado em 2007 no processo Apito Final
Pinto da Costa e o FC Porto foram ilibados pelo Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que deu razão ao recurso apresentado ao castigo que lhes havia sido aplicado pelo Conselho de Disciplina (CD), em 2008, no âmbito do processo Apito Final.
A decisão do CD da Liga estava relacionado com o Beira-Mar-FC Porto (0-0), de 2004, que se baseou nas escutas do processo Apito Final, nas quais Augusto Duarte, António Araújo e Pinto da Costa combinam um encontro na casa do presidente dos dragões, e nos testemunhos de Carolina Salgado, que dissera ter visto Pinto da Costa entregar um envolope com dinheiro ao árbitro.
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Ora, a anulação dessa decisão, avançada pelo 'Jornal de Notícias' e que a newsletter portista "Dragões Diário" também aborda este sábado, baseia-se na ilegalidade da utilização dessas mesmas escutas e na falta de credibilidade atribuída aos testemunhos de Carolina Salgado. Desta forma, o presidente do FC Porto vê a pena (entretanto já cumprida) anulada - fora suspenso por 2 anos e levara uma multa de 10 mil euros -, e a SAD portista, que fora castigada com a perda de 6 pontos e uma multa de 150 mil euros, também beneficia, já que "o recurso interposto de uma sentença abrange toda a decisão".
"Razão ao retardador"Na newsletter do FC Porto, hoje dedicada na totalidade ao tema da absolvição, os dragões explicam a decisão (contestada) de não teren recorrido da pena há 9 anos.
"Quando, em maio de 2008, o FC Porto anunciou que não recorreria da pena de perda de seis pontos imposta pela Comissão Disciplinar da Liga, poucos compreenderam essa decisão. Na altura, a SAD considerou que seria preferível que essa subtração tivesse impacto numa época em que o clube foi campeão com 20 pontos de vantagem do que arriscar, em sede de recurso, nova decisão injusta que incidisse na classificação das temporadas seguintes. Para além disso, entendia-se que o recurso apresentado por Pinto da Costa, versando a mesma matéria de facto, implicaria necessariamente o clube. Nove anos depois, isso confirma-se: a absolvição do presidente teve como consequência a absolvição do FC Porto", pode ler-se no 'Dragões Diário' num parágrafo sob o título "razão ao retardador".
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