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18 outubro

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David Carmo analisa o preço que o FC Porto pagou para o ter: «É uma pressão que me traz motivação»

Central não se assusta com os 20 milhões que os dragões pagaram ao Sp. Braga

• Foto: Victor Sousa/Movephoto

David Carmo custou 20 milhões de euros aos cofres do FC Porto, que ainda poderá ter de pagar mais 2,5 milhões ao Sp. Braga mediante a concretização de objetivos. Foi o valor mais alto alguma vez pago numa transferência entre clubes portugueses, mas que não assusta o central de 22 anos. 

"É uma pressão que me traz motivação. É uma responsabilidade e ainda bem que a sinto, porque não me deixa facilitar. Com a lesão ganhei muitas coisas em relação a isso, aprendi a ter prazer no que estou a fazer e a dar valor à sorte que temos por fazermos o que gostamos. Vejo mais isso como uma motivação e uma responsabilidade boa", disse o jogador em entrevista à revista 'Dragões'. 

A exigência de Sérgio Conceição: "Acho que o míster tem mais aquela ideia de não facilitar nada, seja dentro ou fora do campo. Seja no hotel durante o estágio, seja no hotel no Algarve durante o estágio de pré-temporada. Acho que todos os momentos contam e acredito muito, muito mesmo, na filosofia dele de que a sorte dá muito trabalho. Também vivo sob esse lema e estou muito feliz por poder trabalhar com ele."

A diferença para outros treinadores: "Aqui vai-se muito ao pormenor e o pormenor faz realmente muita diferença. Concordo completamente, e também só tenho de concordar [risos]. Além de concordar, compreendo e aceito mesmo essa visão, porque também é a minha maneira de pensar."

Metas para 2022/23: "Um objetivo que tenho há já algum tempo é poder fazer uma época regular, com muitos jogos, a participar e a ajudar a equipa. O objetivo coletivo é ir para todos os jogos, seja contra quem for ou em que competição for, entrando sempre para ganhar."

Jogar numa linha de dois ou três centrais: "O meu pai sempre me ensinou que eu sou jogador e o míster é que manda. Tem de haver sempre uma voz de comando, o meu papel no clube passa por cumprir ordens e vou estar sempre disposto a cumpri-las. Não acredito que um jogador só por ter determinadas caraterísticas tenha de jogar em função delas. A principal dificuldade que sinto com o míster Sérgio Conceição é a intensidade e a necessidade de estar o jogo todo completamente em alta, digamos assim. Fico feliz, porque saio da minha zona de conforto e estou a evoluir. Não estou naquela zona de confortoq de não procurar mais nem puxar mais por mim. Felizmente estou aqui e tenho de ultrapassar essas dificuldades para me tornar num jogador melhor."

Principais qualidades: "O meu trabalho e a minha maneira de ver o futebol é fazer com que as pessoas possam contar comigo para ir à luta. Sou um jogador sempre disposto a ajudar seja de que maneira for. Digo isto em todas as entrevistar que der. Nos treinos ou o máximo para ajudar o meu colega do lado que pode ser opção, no banco apoio os meus colegas do início ao fim e dentro do campo luto pela equipa, pelos nossos objetivos e pelos meus colegas que estão aqui todos os dias comigo a sacrificar muita coisa para sermos todos felizes e podermos festejar com os adeptos no final da temporada. Não há nada mais gratificante do que isso."

Primeiros tempos no Olival: "A adaptação, como todas, tem sido diferente. São hábitos diferentes, cidades diferentes, caminhos diferentes para o treino. São novas rotinas, mas já deu para perceber que temos um grupo excelente, pessoas excelentes que trabalham no clube e que estão dispostas a ajudar. Não vou dizer que é fácil, porque nenhuma pré-época o é, mas tem sido normal e o correto, a meu ver. Estou muito feliz por estar aqui, cada vez mais."

O 'padrinho' no Olival: "O Diogo Costa. Pela amizade que já tínhamos, ajudou-me em tudo, não só aqui dentro como lá fora. A procurar casa, a conhecer a cidade, tudo o que possam pensar. Aqui disse-me como funcionam as coisas com o mister, quais as rotinas da equipa, e ajudoume a encaixar melhor."

Modelo como jogador: "Estou numa fase da minha carreira em que quero ser tão bom ou melhor do que aqueles jogadores que eu via quando era mais novo. Estando agora na Champions, o mais alto nível do futebol internacional, é diferente. Muitos dos ídolos que sempre tive podem vir a ser meus adversários, por isso não quero olhar para eles de maneira diferente. Quero estar ao nível deles e disputar o jogo com eles."

Por José Miguel Machado
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