Central não se assusta com os 20 milhões que os dragões pagaram ao Sp. Braga
David Carmo custou 20 milhões de euros aos cofres do FC Porto, que ainda poderá ter de pagar mais 2,5 milhões ao Sp. Braga mediante a concretização de objetivos. Foi o valor mais alto alguma vez pago numa transferência entre clubes portugueses, mas que não assusta o central de 22 anos.
"É uma pressão que me traz motivação. É uma responsabilidade e ainda bem que a sinto, porque não me deixa facilitar. Com a lesão ganhei muitas coisas em relação a isso, aprendi a ter prazer no que estou a fazer e a dar valor à sorte que temos por fazermos o que gostamos. Vejo mais isso como uma motivação e uma responsabilidade boa", disse o jogador em entrevista à revista 'Dragões'.
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A exigência de Sérgio Conceição: "Acho que o míster tem mais aquela ideia de não facilitar nada, seja dentro ou fora do campo. Seja no hotel durante o estágio, seja no hotel no Algarve durante o estágio de pré-temporada. Acho que todos os momentos contam e acredito muito, muito mesmo, na filosofia dele de que a sorte dá muito trabalho. Também vivo sob esse lema e estou muito feliz por poder trabalhar com ele."
A diferença para outros treinadores: "Aqui vai-se muito ao pormenor e o pormenor faz realmente muita diferença. Concordo completamente, e também só tenho de concordar [risos]. Além de concordar, compreendo e aceito mesmo essa visão, porque também é a minha maneira de pensar."
Metas para 2022/23: "Um objetivo que tenho há já algum tempo é poder fazer uma época regular, com muitos jogos, a participar e a ajudar a equipa. O objetivo coletivo é ir para todos os jogos, seja contra quem for ou em que competição for, entrando sempre para ganhar."
Jogar numa linha de dois ou três centrais: "O meu pai sempre me ensinou que eu sou jogador e o míster é que manda. Tem de haver sempre uma voz de comando, o meu papel no clube passa por cumprir ordens e vou estar sempre disposto a cumpri-las. Não acredito que um jogador só por ter determinadas caraterísticas tenha de jogar em função delas. A principal dificuldade que sinto com o míster Sérgio Conceição é a intensidade e a necessidade de estar o jogo todo completamente em alta, digamos assim. Fico feliz, porque saio da minha zona de conforto e estou a evoluir. Não estou naquela zona de confortoq de não procurar mais nem puxar mais por mim. Felizmente estou aqui e tenho de ultrapassar essas dificuldades para me tornar num jogador melhor."
Principais qualidades: "O meu trabalho e a minha maneira de ver o futebol é fazer com que as pessoas possam contar comigo para ir à luta. Sou um jogador sempre disposto a ajudar seja de que maneira for. Digo isto em todas as entrevistar que der. Nos treinos ou o máximo para ajudar o meu colega do lado que pode ser opção, no banco apoio os meus colegas do início ao fim e dentro do campo luto pela equipa, pelos nossos objetivos e pelos meus colegas que estão aqui todos os dias comigo a sacrificar muita coisa para sermos todos felizes e podermos festejar com os adeptos no final da temporada. Não há nada mais gratificante do que isso."
Primeiros tempos no Olival: "A adaptação, como todas, tem sido diferente. São hábitos diferentes, cidades diferentes, caminhos diferentes para o treino. São novas rotinas, mas já deu para perceber que temos um grupo excelente, pessoas excelentes que trabalham no clube e que estão dispostas a ajudar. Não vou dizer que é fácil, porque nenhuma pré-época o é, mas tem sido normal e o correto, a meu ver. Estou muito feliz por estar aqui, cada vez mais."
O 'padrinho' no Olival: "O Diogo Costa. Pela amizade que já tínhamos, ajudou-me em tudo, não só aqui dentro como lá fora. A procurar casa, a conhecer a cidade, tudo o que possam pensar. Aqui disse-me como funcionam as coisas com o mister, quais as rotinas da equipa, e ajudoume a encaixar melhor."
Modelo como jogador: "Estou numa fase da minha carreira em que quero ser tão bom ou melhor do que aqueles jogadores que eu via quando era mais novo. Estando agora na Champions, o mais alto nível do futebol internacional, é diferente. Muitos dos ídolos que sempre tive podem vir a ser meus adversários, por isso não quero olhar para eles de maneira diferente. Quero estar ao nível deles e disputar o jogo com eles."
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