Treinador do FC Porto na antevisão ao jogo com o Nacional marcado para sábado (18 horas) no Estádio do Dragão
“Vai ser hoje avaliado. Como sempre, colocamos em campo e no banco jogadores em plena forma, porque não gosto de correr riscos quando a situação física não está clara. E também porque se alguém não estiver pronto, temos outros jogadores na equipa que nos podem ajudar.”
“Preocupado? Não. Não há saída. Precisamos de estar com a mentalidade certa e recordo o que aconteceu há dois meses, quando cheguei aqui. Lembro-me um pouco dos sentimentos que circulavam, da linguagem corporal das pessoas, e não é possível que, em dois meses, nos tenhamos tornado em pessoas de 1,95m, loiros e de olhos azuis... Não é essa a realidade. Os jogadores não eram tão maus assim e, agora, também não são tão bons. É assim que temos de pensar, sabendo que o entusiasmo dos adeptos é algo que precisamos estimular. Não sei exatamente os números mais recentes, mas acho que vamos jogar novamente diante de um Dragão cheio e isso é um privilégio. Precisamos merecer isso e conquistar o apoio deles a cada momento e a cada ação. Nem sequer considero cair um ponto percentual, porque isso significaria ser muito ingénuo. O desafio de todos é manter a calma, sabendo o que nos trouxe até aqui, estar sempre com os pés no chão e continuar a trabalhar no duro e com muita força.”
“Jakub é um jogador que, na sua passagem pelo Spezia, quando estava na Série A, também foi usado como médio defensivo, na posição 6, mas também pode jogar como lateral. Para mim, a sua posição principal é a de defesa-central, seja numa linha de três ou de dois centrais. Ele tornou-se central depois de ganhar experiência e de se ter adaptado a jogar em várias posições diferentes. Ele está aqui para ajudar. Assim, independentemente de onde precisarmos que ele jogue, ele entrará em campo.”
“O que me surpreendeu foi a rapidez com que se adaptou e o impacto que teve na equipa. Era um jogador que eu não conhecia antes de chegar, foi um dos primeiros jogadores que o presidente e o departamento de scouting me apresentaram para análise e foi algo interessante de se ver. Pelo vídeo, recebi indicações positivas, mas, para ser sincero, o que vi ao vivo foi muito melhor do que o que as imagens me mostraram. Neste momento, estamos todos a satisfeitos pelo motor que é e pela sua capacidade de correr. Essa sua característica é muito importante para nós e também para ele se desenvolver como jogador, mas ele também está a melhorar outros aspectos, está a perceber a qualidade das suas decisões e a importância da sua presença na área. É um jogador que todos os seus colegas adoram, porque ele corre por três ou quatro jogadores. A sua forma de jogar é muito contagiante para os outros e ele é, definitivamente, um jogador que representa o espírito desta equipa.”
“Sim, falei, mas não só com ele. Acredito que, para os jogadores do ataque, uma das principais áreas em que podem melhorar é na da atitude defensiva, na vontade de ajudar também nos momentos em que a bola não está com eles. Se tiverem em consideração os jogos mais recentes, já mencionei isso duas ou três vezes, vejam o que fizeram o William (Gomes) e o Luuk (de Jong). Também tivemos o Borja, que fez três recuperações fantásticas. O Rodrigo (Mora) teve duas corridas de mais de 80 metros, partindo da área adversária até à nossa pequena área. No final, se queres alcançar algo, para mim não há outra forma. O sacrifício e o espírito de colocar a equipa em primeiro lugar são prioritários. E aos jogadores do ataque, que têm o privilégio de jogar numa equipa que lhes traz a bola com bastante frequência, o que pedimos é que devolvam um pouco esse sacrifício, porque o esforço e a responsabilidade que os defesas assumem ao construir o jogo precisam ser recompensados ??com sacrifício e trabalho defensivo.”
“Sim, eles estão de volta à equipa. Eles treinaram em pleno nos últimos dias e estão definitivamente de volta às opções.”
“É um desafio para todos, mas é definitivamente o que queremos. Acho que aumentar a intensidade e a exigência é algo que carece de esforço, esforço físico e mental, mas, no final, é isso que queremos, o que os jogadores querem e o que sentimos que nos dará mais vantagens a curto e longo prazo. Depois, mais uma vez, precisamos, em momentos de dificuldade, algo que sempre acontece no futebol, que é a maneira como reagimos e a maneira como todo a equipa precisa de se posicionar e estar pronta para cobrir algumas necessidades. Acho que temos um exemplo fantástico do Rodrigo Mora. Ele não jogou três partidas, não foi titular em três partidas, o Gabriel Veiga não esteve 100%, dei-lhe a oportunidade e ele fez uma partida fantástica contra o Sporting. É isso que todos os jogadores precisam fazer e estou realmente confiante de que estarão preparados para isso.”
"Pablo Rosario ou Pedro Lima? Há diferentes cenários que estamos a avaliar, diferentes jogadores, diferentes opções também do ponto de vista tático. Vamos ver o que faremos. Acho que neste período também tivemos um pouco de azar, porque o Martim (Fernandes), o Francisco (Moura, na pré-época), o Luuk (de Jong) e o Eustáquio, este ao serviço da seleção mas graças a Deus já está totalmente recuperado, além do Pepê, claro, todos eles sofreram lesões traumáticas. Depois, claro, quando a manta começa a ficar curta, tens de expor outros jogadores e, agora, a lesão de Alberto (Costa) é um pouco uma consequência dessa sobrecarga. Como já dissemos em partidas anteriores, quando alguém está ausente, outros jogadores precisam de estar prontos para se destacarem e provarem que o que estão aqui a trabalhar todos os dias pode-se transformar num bom desempenho em campo.”
“Em primeiro lugar, é muito importante voltar a jogar... Tivemos muitos jogadores com as seleções nacionais, então é importante reconectá-los todos aqui. Temos de seguir em frente, sabendo que o que fizemos já faz parte do passado e que estamos ansiosos pelo novo desafio que tem o nome de Nacional. Uma equipa que está bem. Não foi só fora, eles também fizeram ótimas exibições em casa e temos que estar prontos para isso. Uma equipa bem preparada, uma equipa que costumava jogar em 4x3x3 e em 4x2x3x1, mas com muita variabilidade na posse de bola, diferentes tipos de pressão… Temos que estar prontos para todos os cenários.”
O FC Porto recebe sábado (18 horas) o Nacional no Estádio do Dragão. Farioli faz a antevisão ao jogo a partir das 12h30. Siga aqui.
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