Jogo com o E. Amadora agendado para amanhã, às 20H30, no Dragão
Sérgio Conceição fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com o E. Amadora, partida da 22.ª jornada agendada para amanhã (20H30), no Estádio do Dragão.
Vai ser um E. Amadora diferente do que foi na Reboleira? Reforçaram-se bem. "Em termos de se reforçar, foi a equipa a par do Rio Ave onde houve mais entrada de jogadores. É uma equipa que em termos de dinâmica não mudou muito os seus princíuios, mas tem jogadores com características diferentes e pode ter alguma nuance diferente. Não há jogos fáceis no nosso campeonato, temos de fazer o máximo pelos 3 pontos".
Título é miragem? "Está mais difícil mas aqui ninguém atira a toalha ao chão, ninguém desiste. Aqui o trabalho diário, o foco, a ambição são as mesmas. Estamos aqui para lutar até ao fim".
FC Porto habituou-nos a reagir à adversidade, mas em Arouca a equipa parecia apática. Problema de atitude? "Não tem a ver com atitude. Foi o jogo com mais alta intensidade que tivemos. O nosso momento defensivo tem a ver com o nosso processo ofensivo, a forma como atacamos em ataque organizado, quando entramos numa primeira ou segunda fase de contrução, que há passes que não se podem falhar... No tempo em que eu era jogador tínhamos 15 jogadores no mínimo da formação do FC Porto que percebiam de uma forma mais facil o que é a nossa ambição. Não entrámos da melhor forma também por mérito do Arouca, faltou-nos em alguns momentos discernimento com bola. Isso faria com que na perda não sofressemos tanto. Mas aos 8 minutos empatámos, tivemos 3 ou 4 ocasiões para nos colocarmos por cima do marcador. O Arouca faz 4 remates e faz 3 golos. Um jogo muito conseguido da parte deles e pouco da nossa parte. Empatar para nós não serve, nunca serviu. Mas daí falarem numa crise... Crise é corrupção desportiva, violência nos estádios. Estamos na luta e vamos lutar até ao último segundo do último jogo. Estamos na Champions e nos quartos da Taça de Portugal. No final faremos as contas, estamos aqui para lutar".
A viagem de Taremi para fazer testes no Inter que não foi feita: "Não faço parte do aeroporto, não sei os aviões que estavam... Aqui não basta ter contrato, ha que sentir o clube. O Tartemi tem contrato até junho e ele respeita o clube. O Taremi está à fre nte do Hulk com menos jogos, não podemos esquecer o percurso do Taremi. Há que ter respeito porque ele tem respeito pelo clube. Depois de uma viagem estava disponível para o treino e para jogar em Arouca. Não vale de tudo para enxovalhar. Não há ninguém que sente mais o clube e se sentisse que algum jogador não estava comprometido - até poderia chamar-se Maradona -, não estava comigo. Não emprenho pelo ouvidos porque amo o FC Porto, não falo mal gratuitamente do FC Porto".
Taremi está em final de contrato...: "Há jogadores que trabalharam de forma exemplar até ao último dia, ele é um excelente profissional"
Que pode fazer mais? "Posso trabalhar de forma diferente para que não aconteçam situações durante o jogo que nos coloquem em dificuldades. Há erros não forçados e outras situações mais estratégicas que devia alertar ainda mais para não sermos surpreendidos. Assumo essa culpa e essa derrota em Arouca".
Que traz o regresso de Taremi à equipa? Alan Varela, gestão: "Taremi pode dar o que vocês já sabem, depende do modelo de jogo. Mas posso dizer que o Taremi amanhã não joga de início. Alan Varela, um problema nos gémeos, vamos ver..."
Estado anímico da equipa: "Exatamente como eu estou. Eles percebem que não estamos num bom momento, não é normal empatar em casa com o Rio Ave, foi o que foi, não conseguimos meter a bola dentro. Em Arouca devíamos ter dado outra resposta. Amanhã queremos dar essa resposta, com o apoio de toda a gente. Os adeptos sabem que a equipa é jovem, que se dedica muito ao trabalho, já fez coisas boas e menos boas esta época, mas precisamos de apoio para aos 97, 98 minutos (não avanço mais números antes que venha um processo) que sejam essa mais valia. Isso para nós é que é importante. É um grupo jovem mas que quer muito vencer".
Jogo com o Arsenal: "Lembro-me das primeiras conferências aqui, há 7 anos, que só se fala em testes, andava sempre em teste. Vou continuar, não gosto de perder nem de empatar, mas gosto desses difíceis, é normal no FC Porto. Cada empate é um desastre. Estamos é preocupados com o Estrela".
Últimos segundos da 1.ª parte terminou sem que o FC Porto tivesse feito qualquer jogada de perigo em Arouca. Desnorte da equipa? Pressão? "Obrigatoriamente, um livre naquela zona fazemos o que trabalhamos. Fizeram o que pedi, não houve desnorte nenhum. Somos do norte, não há desnorte. Não há desnorte nenhum, há trabalho. Os jogadores fazem o que a equipa técnica pede".
Sabendo-se que o Sérgio Conceição assumiu a responsabilidade ironicamente... "Não é ironia nenhuma, perante o outro treinador não percebia o que se estava a passar. As minhas decisões foram sempre acertadas ao logo dos anos que fui treinador? É a minha forma de me expressar."
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