É o 3.º exercício negativo nas últimas cinco épocas
A SAD do FC Porto apresentou esta quinta-feira as contas relativas à última temporada. O saldo da época 2023/24 cifra-se num prejuízo de 21,063 milhões de euros, o 3.º exercício negativo nas últimas cinco épocas.
Este é o exercício compreendido entre 1 de julho de 2023 e 30 de junho deste ano, portanto o último da responsabilidade, na sua maioria, da anterior administração de Pinto da Costa e parcialmente já da equipa de gestão de André Villas-Boas, a partir de 28 de maio.
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-- Os Resultados operacionais excluindo resultados com passes de jogadores foram negativos em 1.966 M€, verificando-se um ligeiro agravamento face ao exercício homólogo, em que foram praticamente nulos. Tanto os proveitos como os custos operacionais, excluindo passes de jogadores, cresceram no período em análise.
-- Os Custos operacionais, excluindo custos com passes, aumentaram 10.419 M€, apesar da diminuição em 5.985 M€ dos custos com pessoal, pelo facto de o período homólogo ter incluído a atribuição de um prémio de acesso à UEFA Champions League 2022/2023, na qualidade de campeões nacionais. Este acréscimo deriva principalmente da contabilização da multa da UEFA, provisões e perdas por imparidade.
-- Os resultados relacionados com passes de jogadores atingiram os 9.200 M€, o que contrasta com os 24.148 M€ negativos obtidos em 2022/2023. Os custos associados às Amortizações e perdas por imparidade com passes diminuíram 5.751 M€ e os resultados com cedência de passes de jogadores cresceram 27.597m€, tendo contribuído com 41.578 M€ para o resultado.
-- Os Resultados operacionais foram positivos, em 7.234 M€, o que representa um acréscimo considerável relativamente aos alcançados em 2022/2023, que foram negativos em 24.187 M€.
-- O capital próprio atinge, em 30 de junho de 2024, o valor de 113.761 M€
negativos, o que compara com 175.980 M€ negativos em 30 de junho de 2023.
-- O Ativo, no montante de 407.113 M€, reflete um aumento global de 50.821 M€ face a 30 de junho de 2023, principalmente devido ao incremento nos ativos fixos tangíveis, especialmente justificado pelo registo da reavaliação acima referida.
-- O Passivo, mesmo tendo em consideração o impacto da contabilização do imposto diferido referente à reavaliação do Estádio acima referido, diminuiu 11.397 M€ no período em análise, passando de 532,272.066 euros para 520.874.616 euros.
Verificou-se uma diminuição do valor global dos empréstimos em 56.012 M€, o que representa, face a 30 de junho de 2023, uma redução de 18 por cento do passivo remunerado do Grupo.
-- O merchandising, que tem como principal fornecedor a New Balance, tem exibido um crescimento sustentável ao longo dos anos e no período em análise torna-se bem evidente, contribuindo com 10.964 M€ para os proveitos totais, apresentando assim um crescimento de 21 por cento.
-- As receitas de bilheteira, que englobam a comercialização dos Lugares Anuais e os bilhetes vendidos jogo a jogo, subiram 1.054 M€ relativamente ao período homólogo (10 por cento). Apesar dos resultados desportivos menos conseguidos no campeonato nacional, os adeptos nunca abandonaram a equipa, tendo a receita dos bilhetes jogo a jogo aumentado face a 2022/2023. Nas competições europeias o
crescimento foi ainda mais expressivo (+ 11 por cento), sendo que o jogo com o Arsenal para os oitavos de final da UEFA Champions League teve a maior receita de sempre até então verificada num montante de 1.481 M€.
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