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13 setembro

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FC Porto-Espanyol, 0-0: Apenas missão cumprida até pelo «penalty» falhado

O FC Porto cumpriu quinta-feira a sua missão e com um empate sem brilho (0-0) passou à quarta eliminatória da Taça UEFA, coisa que nunca tinha feito na sua história. Esquerdinha falhou um "penalty" na primeira parte e na segunda o FC Porto geriu a vantagem conseguida em Barcelona

FC Porto-Espanyol, 0-0: Apenas missão cumprida até pelo «penalty» falhado
FC Porto-Espanyol, 0-0: Apenas missão cumprida até pelo «penalty» falhado

EM ANO de tempestades, a chuva não foi muita quinta-feira à noite nas Antas, mas houve só oito mil portistas a assistir à eliminação do Espanyol às mãos do FC Porto. Um jogo sem golos que serviu as aspirações do FC Porto, depois da vitória por 2-0 em Barcelona há quinze dias, mas uma missão cumprida sem grande brilho, a controlar, a não correr riscos e sempre sem grandes rasgos. É a única equipa portuguesa na Europa e esse estatuto foi defendido até à última gota de suor fechando a baliza de Ovchinnikov.

Em casa, no "intervalo" de um jogo que ganhava por 2-0, Fernando Santos escolheu a mesma equipa de Barcelona com a única diferença de Alenitchev no lugar de Chainho, para dar à equipa a sua cara dos jogos em casa. De resto, Cândido Costa jogou de início (Capucho no banco) e jogou bem, tanto que os adeptos portistas sublinharam com enorme assobiadela a sua saída aos 69 m para entrar Chainho, numa altura em que um incorrigível Fernando Santos resolveu aceitar que era mais importante um pássaro na mão (a eliminatória) que dois a voar (a vitória também no jogo). É mais uma questão de imagem que outra coisa, mas o FC Porto aceitou demasiado fazer um jogo de expectativa, deixando ao Espanyol as despesas. Foi, é verdade, mais o domínio que oportunidades de golo, que verdadeiramente os homens de Paco Flores nunca conseguiram construir, até porque os portistas desta vez foram sempre atentos e solidários nas compensações defensivas.

Mas os adeptos portistas – quando não o próprio presidente, dadas as declarações que fez após a vitória do Benfica sobre o Sporting e que pareciam dirigidas a Fernando Santos... – estão cada vez mais exigentes e já não aceitam muito bem este futebol utilitário, mesmo tendo em conta que o Espanyol foi o único clube espanhol eliminado desta Taça UEFA.

O Espanyol mudou cinco jogadores, quase meia equipa, desde o guarda-redes passando pelos dois laterais, e sem os seus dois melhores avançados (Tamudo e Posse, lesionados) foi uma equipa mais ofensiva durante todo o jogo de quinta-feira do que alguma vez o foi no Olímpico de Montjuic. Os treinadores são assim e desta vez com Toni Velamazan e Arteaga nas alas e Serrano como ponta-de-lança, mais De Lucas no apoio e Sergio a mostrar um enorme raio de acção, conseguiu criar problemas ao FC Porto. Foi preciso que o líder da I Liga mantivesse sempre a concentração e o cuidado em não cometer erros, porque as armas do Espanyol na zona de tiro também não são brilhantes.

A fúria espanhola – catalã neste caso, dirão os adeptos do Espanyol – mostrou-se na garra destes jogadores, mas as grandes oportunidades foram do FC Porto. Um "penalty" (do guarda-redes Argensó, que derrubou Pena com o pé) que Esquerdinha falhou (16 m) e um lance em que Alenitchev, isolado por Cândido Costa, não teve arte para passar o guarda-redes, mas recuperou a bola, atrasou para Pena que, na área, chutou contra Soldevilla que estava sobre a linha de golo já com ar de condenado (25 m), foram ocasiões absolutamente soberanas e que os homens de azul não voltaram a ter no resto da partida. Foram os melhores momentos do jogo.

O Espanyol teve mais a bola na primeira parte mas só num lance de Toni Velamazan pela direita, com um cruzamento que Secretário desviou (19 m), é que criou perigo. No segundo tempo, Paco Flores fez rapidamente substituições, com as entradas de Manel e Toledo (mas saindo o ponta-de-lança Serrano) e a equipa pouco mais fez, talvez com excepção de uma boa jogada de envolvimento que De Lucas chutou fraco, já em desequilíbrio (62 m). Já mesmo no fim, uma falha de Ovchinnikov ainda deu alguma emoção, mas também já não havia tempo para mais.

O FC Porto foi aceitando o jogo assim, preocupado sempre em não sofrer um golo – e gerir jogos destes a equipa sabe, indiscutivelmente –, e só Pena, numa boa rotação que o deixou com a bola na área (mas rematando mal), criou mesmo um lance de golo, aos 54 m.

Boa arbitragem do sueco Karl-Erik Nilsson, muito bem no “penalty” até porque, segundos antes, na mesma jogada, Pena caíra em lance com o guarda-redes e sem qualquer falta. Um ou outro fora-de-jogo mal assinalado (como um a Deco, na primeira parte) não tira brilho à sua actuação.

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