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23 outubro

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Fernando Gomes e Adelino Caldeira também visados na megaoperação de buscas

Ministério Público e a Autoridade Tributária vão agora analisar todos os documentos apreendidos nas casas dos visados.

Foi um despertar diferente ontem nas residências de Pinto da Costa, do filho do presidente do FC Porto, Alexandre, bem como na dos administradores da SAD portista Adelino Caldeira e Fernando Gomes, e na do empresário Pedro Pinho. O mesmo se verificou, entre outros locais e conforme avançou a CMTV logo ao início da manhã, na SAD do FC Porto, situada no Estádio do Dragão, e no Banco Carregosa.

 

No âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (MP) foram efetuados, no total, 33 mandados de busca, principalmente no Porto e em Lisboa, para "recolha de provas que visam investigar a suspeita de prática de crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento, relacionados com transferências de jogadores de futebol e com circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios". Ainda de acordo com o comunicado emitido, já a meio da tarde de ontem, pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em causa estão "factos ocorridos pelo menos desde 2017 até ao presente, com forte dimensão internacional e que envolvem operações de pagamento de comissões de mais de 20 milhões de euros".

A SAD portista emitiu um comunicado, já perto do final da tarde, a confirmar ter sido "alvo de um mandado de busca nas suas instalações para recolha de provas", tendo vincando que "colaborou com a equipa de investigadores cujo trabalho visou a apreensão de documentos que pudessem interessar à investigação". Esta foi a 4ª vez em quatro anos que a SAD foi alvo de buscas.

Esta será, de resto, a segunda parte da Operação Cartão Vermelho que, em julho último, levou à detenção do então presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, bem como do empresário Bruno Macedo. O inquérito relativo à megaoperação de ontem, que teve o universo FC Porto como principal visado, encontra-se em segredo de justiça e não foram feitas detenções.

Por Nuno Barbosa e André Monteiro
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