Diretor de Comunicação do FC Porto aponta que o ex-assessor jurídico atuava em benefício da sociedade
Francisco J. Marques voltou a apontar o dedo a Paulo Gonçalves e à SAD do Benfica, novamente no âmbito do processo E-Toupeira. Para o diretor de comunicação do FC Porto, "não há dúvidas" de que o ex-assessor jurídico da SAD das águias atuava em benefício da sociedade, tal como, alega, demonstra um documento apresentado durante o programa Universo Porto - da Bancada, enviado ao IPDJ e assinado por Paulo Gonçalves.
"O que trazemos hoje aqui é uma carta enviada pela SAD do Benfica para o Instituto Português do Desporto e da Juventude. Esta carta é datada de 14 de novembro de 2017, tem quase dois anos e foi enviada na altura pouco antes do jogo que se ia disputar a 1 de dezembro aqui, no Dragão, entre FC Porto e Benfica. O Benfica estava a tratar com o IPDJ e com as autoridades a organização dos comboios para trazer os adeptos. Isto é uma carta da Benfica SAD. E esta carta é assinada pelo Conselho de Administração em nome de Paulo Gonçalves. Estamos aqui com uma carta da Benfica SAD, um documento relevante, um documento para um instituto da ddministração pública portuguesa, que também envolve a polícia, e é assinada pelo assessor jurídico do Conselho de Administração, Paulo Gonçalves", começou por dizer o dirigente azul e branco, para quem esta carta prova a influência do ex-assessor jurídico no âmbito da SAD encarnada.
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"Isto demonstra de forma evidente que o diretor do gabinete jurídico, Paulo Gonçalves, representava a SAD do Benfica. Era um dirigente de primeira linha na altura da instrução do E-Toupeira. Como é público, no caso E-Toupeira o Benfica não foi pronunciado a ir a julgamento e o argumento para isso é que o Paulo Gonçalves era um simples funcionário. Um funcionário que não podia tomar decisões de qualquer âmbito e que não representava a SAD do Benfica, nem os atos de corrupção por ele praticados o faziam. Ele foi acusado, vai ser julgado, mas a Benfica SAD não foi pronunciada. Este documento é só mais uma evidência de que o Paulo Gonçalves representava a SAD do Benfica em matéria importante. Isto serve para demonstrar de forma clara que o Paulo Gonçalves representava a administração da Benfica SAD. Representando a administração da Benfica SAD é difícil compreender como não levar a SAD a julgamento", reiterou.
Embora tenha assegurado que este documento "em nada interfere com o caso em curso", Francisco J. Marques referiu que o objetivo de trazer o mesmo à baila é "para mostrar que o rei vai nú". "Se há verdade para qualquer pessoa que acompanhe o futebol em Portugal é que o Paulo Gonçalves enquanto foi diretor do Benfica, representava o Benfica. Representava o Benfica nas AG’s da Liga, era o braço direito de Vieira nos negócios de futebol. Representava o Benfica nos momentos mais importantes da Benfica SAD. Todos os atos praticados foram praticados em benefício do Benfica", finalizou.
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