Quantos jogos não são decididos pelo talento e inspiração individual de um jogador? Quantas vezes não é uma individualidade a resolver o que o colectivo não é capaz? Mas se isso acontece regularmente com os jogadores mais talentosos, em particular os de características mais ofensivas, já é menos frequente que seja o guarda-redes a fazer a diferença e a revelar-se decisivo. Ou mesmo a atribuir-se-lhe esse mérito.
Pois bem, ontem, no Dragão, Helton segurou literalmente o golo de Raul Meireles e os três pontos com duas defesas verdadeiramente espantosas, aos 51’ e 62’ minutos, a remates do maritimista Zé Carlos, que levavam o “carimbo” de golo. Notável o nível de concentração, rapidez de reflexos, elasticidade e alcance dos seus longos braços. Foram dois momentos capitais do jogo, de rara beleza apesar de Helton, sob o ponto de vista estético, estar longe de ser um guarda-redes elegante. Ele é, acima de tudo, eficiente. E a sua eficiência acabou por permitir ao FC Porto “atracar” em baía segura depois de alguma ondulação marítima.
De resto, Helton está a confirmar a justeza da opção de Adriaanse. E não só por jogar bem com os pés, aspecto relevante para uma equipa que joga em 3x3x4, com a defesa subida no terreno. Entre os postes, Helton é também um guarda-redes seguro e consistente, que transmite confiança à defesa.
Os números, aliás, não mentem: Helton sofreu apenas 1 golo em cinco jogos – e esse de penálti, por João Tomás, nos derradeiros minutos do FC Porto-Sp. Braga.
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