Diretor de comunicação do FC Porto defende que é necessário continuar a denunciar "estes comportamentos inaceitáveis"
Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, voltou a reagir ao artigo publicado pelo 'New York Times', no qual se dava conta da ligação do Benfica a várias figuras de responsabilidade em Portugal, para defender que "é uma obrigação de cidadania continuar a denunciar estes comportamentos inaceitáveis" e questionar "até quando Portugal vai fingir que é tudo normal?".
"Nada, mas nada mesmo, pode ser maior do que o país", considera o responsável portista, já depois de defender que as autoridades deveriam "perceber que o país começa a ser visto como uma república das bananas, ao serviço dos interesses dos dirigentes de um clube, a quem nunca nada acontece".
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Numa sequência de tweets, J. Marques sublinha que é importante que nada fique igual, sobretudo, numa altura em que se "vislumbra" o regresso da competição, após a paragem provocada pelo coronavírus: "O artigo do New York Times e a reação do Benfica merecem uma análise profunda, mesmo num tempo em que o maior combate é à pandemia. Até porque se começa a vislumbrar o regresso à normalidade e convém a normalidade não voltar a ser tão anormal como era. Basicamente, o New York Times diz que o Estado está capturado pelo Benfica. Todos nós já o sabemos, mas agora começa também a ser entendido por quem está fora de Portugal, a quem pouco interessa o que cá se passa e só é notícia por ser tão anormal, tão fora do comum", atira o diretor de comunicação dos dragões, o qual se refere ao alegado poder do clube da Luz, como "um polvo de dimensões bíblicas".
Francisco J. Marques comentou ainda a reação do clube da Luz, a qual divide em três momentos. "Primeiro, não responderam às questões do jornalista, depois, quando o artigo foi publicado, responderam, como se percebe pela atualização que o texto do New York Times teve. A seguir disseram que era tudo inveja, como se o NYT pudesse ter inveja do Benfica (ou de qualquer clube), e finalmente publicaram a correspondência trocada com o jornalista (como todos sabem, pode-se publicar correspondência de outros, desde que seja o Benfica a fazê-lo)", uma decisão que o portista considera ter sido errada: "Tornar públicas as respostas não foi muito útil ao Benfica, porque permitiu perceber que, mais uma vez, procurou enganar o interlocutor, tentando dessa forma enganar milhões de leitores do New York Times".
Por fim, a defesa dos responsáveis benfiquistas, relativamente à ligação a Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, também mereceu a condenação de J. Marques.
"E o que pensar da edição das respostas, primeiro dizendo que o Paulo Gonçalves nunca tinha sido funcionário do Benfica e depois corrigindo para que não tinha sido administrador? Qual destas terão enviado ao jornalista? Era bom saber, ajudava a perceber. Há alguém em Portugal que, de forma séria, seja capaz de dizer que o que Paulo Gonçalvez fez não foi para benefício do Benfica? Claro que não há, por isso não se surpreendam por fora de Portugal acharem o mesmo. Acham isso em Nova Iorque, ou na Conchinchina", escreveu J. Marques na rede social, onde partilhou um tweet do autor da notícia, que dava conta que este tinha pedido uma entrevista a Luís Filipe Vieira: "Uma entrevista ao maior jornal do mundo não se recusa, não se adia, aproveita-se, a não ser que se esteja de rabo trilhado..."
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