Central admite que trocar a Premier League pela Liga Portugal "pode parecer um passo atrás", mas garante que, em termos de clubes, "não é de todo"
O defesa-central Jakub Kiwior foi convidado a comentar a troca do Arsenal e da Premier League pelo FC Porto e a Liga Portugal. Na resposta, o internacional polaco foi taxativo a elevar o clube azul e branco, acrescentando tudo o que lhe ofereceram os dragões. E, para o jogador, não foi pouco.
"Em termos de campeonato, pode parecer um passo atrás, mas em termos de clube, não é de todo. No FC Porto tenho o que me faltava no Arsenal: tempo de jogo regular. Sinto-me muito bem aqui", começou por afirmar Kiwior, em entrevista ao portal 'Laczy nas Pilka'.
Acrescentando que tem "pessoas de confiança" à sua volta, o central, de 25 anos, garante que na hora de escolher o FC Porto "não havia muito para analisar", visto que, do seu ponto de vista, "qualquer pessoa que se interesse por futebol sabe como este clube é grande".
Recuando aos primeiros passos de azul e branco, Kiwior lamenta que a transferências, por empréstimo com opção de compra e venda, "tenha sido concluída um dia antes do encerramento da janela" de mercado do verão, lembrando que antes de conhecer a nova equipa esteve em representação da Polónia.
"Felizmente, tive tempo para me preparar bem taticamente", congratula-se, ainda assim, Kiwior, revelando as primeiras abordagens que Francesco Farioli teve com ele: "O treinador falou individualmente comigo várias vezes, explicou-me os detalhes e analisou o jogo comigo. Graças a isso, tive imediatamente a oportunidade de ser titular. Foi muito positivo para mim, porque pela primeira vez num clube novo, joguei logo desde o início."
"O FC Porto já tinha interesse em mim antes de contratar Bednarek", situou Kiwior, garantindo que quando soube que o compatriota iria ser dragão ficou ainda mais desejoso de ser também contratado pelo FC Porto. "Fiquei na dúvida se, depois de o contratarem, iam querer outro central. E queriam mim, fizeram de tudo para me contratar e agora têm o que eles chamam de 'muro polaco'", contou ainda sobre o processo que o levou ao Dragão.
Sempre junto a Bednarek, dentro e fora do campo, Kiwior diz que, durante os jogos, falam muitas vezes na língua materna dos dois. "Durante os jogos, conversamos em polaco na maioria das vezes. Às vezes, basta um olhar ou uma palavra e já sabemos do que se trata. Mas quando há mais jogadores envolvidos, claro que passamos para o inglês", explicou Kiwior, prosseguindo sobre o impacto da Polónia no balneário azul e branco: "Alguns têm curiosidade em aprender polaco. O Deniz Gül, em particular, tem jeito para isso."
Desta vez, na seleção polaca, Kiwior está por sua conta, até porque Bednarek ficou no Olival, em tratamento à lesão que sofreu em Famalicão. "Eu estava ao lado dele e vi tudo de perto. Falei com ele em polaco, o Janek e o médico falaram em inglês... Uma mistura de idiomas. Soube imediatamente que ele teria que sair de campo. Cheguei a dizer para ele não arriscar, apesar de ainda não sabermos a gravidade da lesão. Esperámos até o último minuto pelos resultados dos exames, na esperança de que ele pudesse voltar para a seleção, mas infelizmente desta vez não foi possível", relatou, terminando, por fim, sobre os minutos sem sofrer golos sempre que os dois polacos formam a dupla de centrais.
"É ótimo vencer e não sofrer golos, esse é o nosso trabalho. Admito que também estava a acompanhar essas estatísticas até perdermos para o Nottingham Forest na Liga Europa. Foi uma pena aquele jogo, sofremos um golo e a nossa sequência de vitórias acabou. Agora concentro-me mais em simplesmente jogar bem."
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