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25 setembro

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Jankauskas: «Concorrência não me assusta»

Edgaras Jankauskas não está disposto a fazer figura de corpo presente no plantel portista para 2003/2004. A "Bennimania" instalada nas Antas ameaça deixar o lituano novamente no papel de especialista. Um "terminador implacável" que salta do banco para marcar golos importantes, como já sucedia na época passada, quando Hélder Postiga mereceu a preferência de José Mourinho na titularidade.

O curioso é que, mesmo tendo chegado do Benfica para entrar no onze inicial, foi quando passou para suplente que começou a dar que falar. A sua predisposição para aproveitar ao máximo os minutos de que dispunha em cada encontro mereceu o reconhecimento dos adeptos portistas. Na pré-época que decorre, o lituano não estava a ser particularmente feliz. Sobretudo contra o Fortuna Sittard dispôs de duas excelentes oportunidades para marcar, mas não conseguiu transformá-las em golo. Na Corunha, alcançou finalmente o seu objectivo, apontando um tento espectacular e, por coincidência ou não, saindo do banco para o lugar de McCarthy.

"Não foi propriamente um golo fantástico", refere com modéstia o internacional pela Lituânia, explicando como surpreendeu David Yañez: "Aproveitei bem a oportunidade que surgiu. A jogada proporcionou-se e consegui acertar bem na baliza, surpreendendo o guarda-redes do Deportivo."

Para um ponta-de-lança, é sempre importante ter golos na sua folha de serviço. Ao quinto jogo, era o que começava a faltar a Jankauskas.

"Realmente trata-se de um golo que já procurava há algum tempo. A bola não estava a querer entrar. No entanto, já sabia que algum dia acabaria por marcar. É sempre assim", comentou, valendo-se da sua experiência, reforçada pela aventura na Liga espanhola, onde representou a Real Sociedad.

O número 9 das Antas não foge às suas responsabilidades no grupo, assumindo o seu papel. "A minha função é finalizar. Por isso, tenho de manter a tranquilidade e confiança. Acredito que devo sempre olhar em frente. Agora estamos na pré-época, e se falharmos algumas oportunidades ninguém se preocupa em demasia com isso. Os objectivos são diferentes, e apontam sobretudo para a preparação. No entanto, quando há jogos oficiais, a exigência muda completamente. Temos de marcar para manter a confiança", salienta.

Uma realidade iniludível é o acréscimo de concorrência entre os pontas-de-lança provocado pela entrada de Bruno Moraes. O jovem brasileiro é um elemento promissor, e ainda está para chegar Hugo Almeida, a descansar após o Campeonato da Europa de sub-19.

Para Jankauskas, isso não muda substancialmente a sua situação, preferindo destacar o alargamento do leque de opções como um facto positivo: "É verdade que com a chegada de novos jogadores, a concorrência aumenta entre os pontas-de-lança, mas isso não me assusta. É muito bom para a equipa. O 'mister' passa a ter mais opções, podendo gerir os jogadores consoante quem se encontrar em melhor forma num determinado momento. A partir daí, quem render melhor terá maiores oportunidades de estar em campo."

«Tento sempre fazer o melhor»

Pelo facto de marcar golos mesmo entrando somente na segunda parte, Jankauskas ganhou uma aura especial nas Antas. Normalmente, os jogadores desmotivam-se quando não são titulares. O lituano, pelo contrário, concentra-se em dar o máximo quando está em campo, independentemente do tempo que lá estiver. "Se vou voltar a ser um especialista? Eu vou trabalhar bem e ajudar a equipa. Quando tiver oportunidades de golo, farei tudo para marcar. Para mim é indiferente começar a titular ou sair do banco, dado que tento sempre fazer o melhor possível. Com toda a motivação para poder ajudar a equipa."

Primeiro golo de fora da área

Na Corunha, Jankauskas marcou o seu primeiro golo de fora da área, desde que ingressou no FC Porto. A meia distância não é propriamente a especialidade do internacional lituano, como se pode comprovar pelo gráfico ao lado. Nos 14 tentos que apontou na temporada passada, Jankauskas marcou praticamente o mesmo número de golos com o pé direito (o seu preferido) e o esquerdo. Apesar da sua elevada estatura, só por uma vez marcou de cabeça. Ficou ainda um reservado para o braço direito.

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