Benfica empatou e os dragões são os novos campeões...
Mal se escutou o apito final do Rio Ave-Benfica a cidade do Porto começou a vibrar, especialmente na zona em torno do Estádio do Dragão, o bastião dos azuis e brancos. Primeiro eram dezenas, poucos minutos depois centenas e ao cabo de meia hora já se podiam contar milhares de adeptos do campeão nacional deslocando-se em festa para a casa dos dragões.
Carros, bicicletas e até skates serviram para que todos confluíssem até ao palco de uma festa que se fez, ainda por cima, à conta dos eternos rivais de Lisboa. E forma eles, os rivais, que inevitavelmente serviram de mote para cânticos de ódio que se foram dissipando para palavras de incentivo aos integrantes do plantel e especialmente ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.
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E quando os relógios indicavam as 23 horas, já a zona próxima do varandim do Estádio do Dragão estava repleta. Em baixo os fiéis seguidores dos guerreiros azuis e brancos e em cima, simbolicamente no topo do futebol português, voltaram a estar os heróis do emblema portuense.
Uma a um os jogadores foram-se aproximando da gigante varanda e erguendo os braços em direção aos adeptos, que agitavam energicamente cachecóis, bandeiras e tarjas de apoio. Maicon, João Moutinho, Rolando e Hulk fizeram parte da primeira “vaga” a assomar-se da varanda. Foram recebidos de forma efusiva e foram dando o mote para mais cantorias e celebrações.
Lucho, James, Janko, Helton e Sapunaru foram os seguintes e logo depois os restantes companheiros desta Liga 2011/12. Beberam champanhe, cerveja e foram dando banho uns aos outros, para gáudio de quem assistia ao espetáculo desde o chão. Gritaram, dançaram e os mais velhos do balneário não se furtaram a ir dando dicas aos mais novos. Foi assim que Defour aprendeu, pela boca de Rolando, que primeiro cantavam os adeptos e depois respondiam os jogadores. E foi assim que Janko se deixou maravilhar. Ele que minutos antes colocava na sua conta do Twitter que em sua casa se festejava “à campeão”.
Em declarações ao Porto Canal, Rolando confidenciou que nunca tinha sido campeão em casa, fazendo questão de assinalar que não estava sentado num sofá, mas sim numa cadeira, e foi garantindo que o sucesso dos dragões não ficará por aqui.
Já João Moutinho, homem de sorriso rasgado, declarou ao Porto Canal que “todos os jogos serão encarados até final da temporada da mesma forma e sempre para ganhar”, furtando-se a cantar a música que a claque do FC Porto lhe dedica jornada atrás de jornada.
Hulk, o Incrível capitão dos dragões, era um dos mais felizes. Ao lado de Maicon e Sapunaru dançou e cantou, registando para a posteridade que apesar de todas as dificuldades, a alma dos portistas consegue fazer a diferença: “Apesar de todas as contrariedades que tivemos ao longo da temporada, merecemos tudo e somos justos vencedores. Quem trabalha assim merece.”
E minutos depois, o grande êxtase da noite – Vítor Pereira e Pinto da Costa (que foi verdadeiramente engolido pela turbe no caminho de casa até ao estádio) entraram no varandim e foram ovacionados por todos.
O líder portista abraçou o treinador, que durante a temporada recebeu muitas críticas por parte de vários quadrantes, e envergou o sorriso de quem, apesar de estar habituado a vencer, celebra cada título como se fosse o primeiro.
“Este título é inteiramente merecido e fruto de muito trabalho. É bom ter este apoio todo. Tenho de agradecer aos jogadores que formam um plantel cheio de valor. Não falham nos grandes momentos ao contrário do que acontece noutros clubes. São verdadeiros campeões e sou um presidente com muito orgulho de dirigir este clube. E é também bom ter um treinador que trabalha com seriedade e muito empenho. Alguns duvidaram do Vítor Pereira, mas esses merecem o nosso desprezo total”, disse ao Porto Canal.
E assim se fechou mais uma noite de celebração do FC Porto, bicampeão nacional.
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