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06 novembro

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01/04/2025

Fernando Madureira acusado de roubar pulseiras e juíza aceita juntar vídeo de Villas-Boas ao processo

Terminou a 6.ª sessão no Tribunal de São João Novo, no Porto

17:33 01.04.2025

Resumo do dia

A 6ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano ficou marcada por depoimentos fortes contra os arguidos, nomeadamente Fernando Madureira, que foi acusado por duas testemunhas de "atitude intimidatória" e de ter roubado pulseiras. Mas, antes disso, a juíza viu-se obrigada a retirar os arguidos da sala de audiências porque as duas primeiras testemunhas alegaram "medo de represálias" se falassem na presença dos elementos que estão acusados neste processo.

Quanto aos depoimentos, os mais marcantes acabaram por ser os de duas hospedeiras que estiveram de serviço na noite da Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023. "Foi um ambiente tóxico. Recordo-me das agressões, mas foi mais para o final da AG. Quem foi agredido? Não conheço as pessoas, recordo-me que vi um pontapé na cara a uma senhora que depois rolou pelas escadas", referiu a primeira hospedeira a falar, completando: "Ele dizia para baixarem os braços, para se calarem, senão fazia ameaças. Não me recordo das palavras exatas. (...) Era uma atitude intimidatória, mas não vi qualquer agressão."

A segunda hospedeira foi um pouco mais longe e acusou Fernando Madureira de ter participado no roubo das pulseiras. "Houve um homem que disse não ter pulseiras, foi buscar a caixa e disse 'olha aqui tantas pulseiras', passando depois a caixa a outro homem. Fui falar com um segurança e o Madureira foi buscar a caixa e pousou-a. Nesse momento roubaram-nos bastantes pulseiras. Nós reparamos que o Fernando Madureira e o outro homem ficaram com pulseiras, acho que meteram no bolso. Algumas pessoas depois entraram no pavilhão já com as pulseiras colocadas, até passavam e nos mostravam", recordou a testemunha, acrescentando: "As pessoas dirigiam-se ao Fernando Madureira e diziam 'as meninas não me deixam entrar'. E depois aconteceu a situação das pulseiras."

Durante a manhã, prestou ainda depoimento um associado do FC Porto que esteve na AG e que se sentiu intimidado. "O que se via nas bancadas era, sempre que alguém tirava o telemóvel, havia a movimentação física, dirigiam-se a essa zona e tentavam intimidar. Não sei se diziam algo, estava longe. Mas era intimidatória, isso não tenho dúvidas. Havia pessoas nas bancadas a controlar a movimentação", revelou, contando também um episódio em que se viu envolvido: "Existiam distúrbios na bancada norte, pessoas a saltar e a fugir. O meu amigo começou a filmar e uma rapariga tirou-lhe o telemóvel. Ainda temos esse vídeo. Fui eu que depois até recuperei o telemóvel. Estava com um senhor que lhe diz: 'Entre marido e mulher não se mete a colher, também filmas quando discutes com a tua mulher?'. Tirou-lhe o telemóvel durante 15 segundos. Sempre que alguém puxava de telemóvel, havia altercações."

A fechar o dia, a juíza referiu ter aceitado juntar ao processo o vídeo de Villas-Boas durante a campanha eleitoral, onde, no entender da defesa de Fernando Saul, o atual presidente do FC Porto terá incentivado sócios a trocarem de cartões para ir votar nas eleições de abril do ano passado. Os advogados do FC Porto, conforme Record já deu conta, deram aval à introdução do vídeo e entendem que isso vai ajudar a provar "argumentação falaciosa da defesa".

17:28 01.04.2025

Sessão terminada

A juíza deu por terminados os trabalhos nesta 6.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano. 

17:26 01.04.2025

Vídeo de Villas-Boas aceite

A juíza referiu ter aceitado juntar ao processo o vídeo de Villas-Boas durante a campanha eleitoral, onde, no entender da defesa de Fernando Saul, o atual presidente do FC Porto terá incentivado sócios a trocarem de cartões para ir votar nas eleições de abril do ano passado. Os advogados do FC Porto, conforme Record já deu conta, deram aval à introdução do vídeo e entendem que isso vai ajudar a provar "argumentação falaciosa da defesa". 

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17:01 01.04.2025

Problemas na credenciação

A hospedeira que falou admitiu problemas na credenciação dos sócios. "Existiram problemas nomeadamente pessoas cujos cartões de sócios não correspondiam às pessoas que os entregavam. Depois eram mandadas para trás. No início estava muita gente, muita confusão, muita gente perto da zona da acreditação”, explica a testemunha, que, antes de ser dispensada, confirmou ainda que pessoas passaram com pulseiras sem terem feito a credenciação.

16:50 01.04.2025

Depoimento rápido

Esta testemunha mais recente esteve pouco mais de 10 minutos a ser ouvida. "As minhas colegas estavam nervosas pela situação que passaram no início. Ninguém estava à espera de tanta gente", referiu, sendo depois dispensada pela juíza. Segue-se agora uma nova hospedeira que também trabalhou na AG de 13 de novembro. 

16:42 01.04.2025

Troca de testemunhas

A testemunha que esteve na mesa de acreditações foi entretanto dispensada, seguindo-se uma outra hospedeira que também esteve de serviço na noite da Assembleia Geral de 13 de novembro. 

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16:11 01.04.2025

Roubo das pulseiras

A testemunha que esteve na mesa de acreditações confirmou o roubo das pulseiras. "Houve um homem que disse não ter pulseiras, foi buscar a caixa e disse 'olha aqui tantas pulseiras', passando depois a caixa a outro homem. Fui falar com um segurança e o Madureira foi buscar a caixa e pousou-a. Nesse momento roubaram-nos bastantes pulseiras. Nós reparamos que o Fernando Madureira e o outro homem ficaram com pulseiras, acho que meteram no bolso. Algumas pessoas depois entraram no pavilhão já com as pulseiras colocadas, até passavam e nos mostravam", referiu. 

Mais tarde, voltou a visar Macaco. "As pessoas dirigiam-se ao Fernando Madureira e diziam 'as meninas não me deixam entrar'. E depois aconteceu a situação das pulseiras", revelou antes de ser novamente questionada pela juíza. "Quem viu a tirar pulseiras da caixa?", pergunta diretamente a juíza, com a testemunha a afirmar: "O Fernando Madureira. Há mais uma pessoa que chegou a ter a caixa na mão, mas eu não sei se essa pessoa também chegou a retirar pulseiras."

16:03 01.04.2025

Nova testemunha a ser ouvida

Fala agora uma testemunha que estava a trabalhar na mesa de acreditações na noite da Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023. 

15:59 01.04.2025

Testemunha dispensada

Entretanto, a testemunha foi dispensada sem que as alegadas disparidades tenham tido grande importância. 

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15:58 01.04.2025

Contradições em causa

As contradições em causa passam pelo facto da testemunha ter dito na altura da investigação que viu Sandra Madureira no auditório e que viu Fernando Madureira a descer as escadas e não a ficar no varandim, ao contrário do que teria dito esta terça-feira. A hospedeira diz que não se recorda de ambas as situações, não que não ocorreram. 

15:47 01.04.2025

Requerimento

Os advogados do casal Madureira fizeram um requerimento do depoimento da testemunha durante a investigação, alegando inconcordância de factos com depoimentos desta terça-feira. Estão neste momento a ser lidas essas declarações. 

15:24 01.04.2025

O pontapé a uma senhora

A hospedeira deu mais pormenores sobre o pontapé na cara de uma senhora. "Foi na bancada norte, mas para o final da AG. Recordo-me de um médico no local e foram assistidas algumas pessoas. Não sei quem ao certo, nem se essa pessoa foi assistida", recordou. 

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15:03 01.04.2025

Madureira visado

A testemunha volta a visar Fernando Madureira, ainda que o ilibe de qualquer agressão. "Senti que havia alguém contra a atual administração. Recordo-me que havia alturas em que as pessoas tinham de levantar o braço e eles diziam para baixar. Madureira dizia para baixarem os braços, para se calarem, senão fazia ameaças. Não me recordo das palavras exatas", referiu, abordando também a confusão com Henrique Ramos: "Ele inicialmente estava a apoiar, depois foi contra alguns tópicos. Depois levantou a camisola e revelou uma tatuagem alusiva ao Pinto da Costa, e todos aplaudiram. Estava apenas contra alguns pontos. Recuou até à bancada e aí foi mais tenso. Vi Fernando Madureira e mais dois elementos a descer e ameaçaram o Henrique Ramos. Se o Madureira estava a ter uma atitude intimidatória? Sim, mas não vi qualquer agressão. Nenhuma, aliás. Ao Madureira vi-o a falar de um varandim para o Henrique Ramos."

Sobre o ambiente que se viveu, a hospedeira não tem dúvidas que foi "tenso, pesado, com agressões". "Era impossível estar ali. Não senti medo, mas senti que não estava tudo bem", considerou, visando também os órgãos sociais da altura: "A direção nada fez para travar o que estava a acontecer. Quem podia travar? O presidente da mesa da AG podia ter parado após as primeiras ameaças."

14:58 01.04.2025

Agressões violentas

A hospedeira que está a falar admitiu ter visto Fernando Madureira no auditório. "Quem reconheci no auditório? Só o Fernando Madureira. Se vi crimes? Vi insultos, vi Cânticos por Pinto da Costa, quem estava lá era apoiantes dele. Se senti diferença na Arena? Sim, mais ameaças, a dizer para estarem calados, que não podiam falar", relatou, confirmando ainda ter assistido a agressões violentas: "Vi o Fernando e a Sandra a entrar na Arena, mas o Fernando ficou de pé. Os cânticos já não se ouvia tanto, ouviu-se ameaças. Recordo-me de ouvir insultos. Foi um ambiente tóxico. Recordo-me das agressões, mas foi mais para o final da AG. Quem foi agredido? Não conheço as pessoas, recordo-me que vi um pontapé na cara a uma senhora que depois rolou pelas escadas."

14:54 01.04.2025

Insultos a Villas-Boas

A testemunha que está a ser ouvida confirmou terem existido muitos insultos a André Villas-Boas. "Vi alguém a proferir expressões sobre André Villas-Boas. 'Cadeira de sonho o c...', 'É um corno, Pinto da Costa Allez'", referiu a hospedeira que trabalho na AG de 13 de novembro, admitindo tratarem-se de pessoas ligadas aos Super Dragões: "Sim, entoaram cânticos a favor do Pinto da Costa. Foi decidido que passariamos para o Dragão Arena porque estava muita gente no auditório. Acompanhei a administração pela zona interna."

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14:47 01.04.2025

Hospedeira a ser ouvida

Agora é a vez de prestar declarações uma das hospedeiras que esteve de serviço durante a AG de 13 de novembro. Ao contrário do que aconteceu da parte da manhã, agora os arguidos estão na sala a presenciar o depoimento. 

14:32 01.04.2025

Recomeça a sessão

Os trabalhos foram retomados após a pausa para almoço. Depois de uma funcionária que tratou da credenciação dos associados na AG de 13 de novembro de 2023 e de um associado que esteve presente no Dragão Arena, a sessão recomeçou com um resumo do que foi falado durante a manhã, uma vez que os arguidos não estiveram na sala por pedido das testemunhas. 

12:54 01.04.2025

Sessão interrompida

Termina o depoimento do associado do FC Porto e a juíza interrompe a sessão para uma pausa para almoço. Os trabalham retomam às 14h30. 

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12:52 01.04.2025

Intimidação

O sócio do FC Porto garante ter sentido um ambiente de forte intimidação na AG. "O que se via nas bancadas era, sempre que alguém tirava o telemóvel, havia a movimentação física, dirigiam-se a essa zona e tentavam intimidar. Não sei se diziam algo, estava longe. Mas era intimidatória, isso não tenho dúvidas. Havia pessoas nas bancadas a controlar a movimentação. Orquestração? Não percebi quem era, se havia alguém, vi era grupos a ir em direção aos que estavam a filmar", referiu. 

12:35 01.04.2025

Relação familiar da testemunha

O associado do FC Porto que está a depor é familiar de um dirigente dos dragões, relação essa que foi abordada por um dos advogados dos arguidos. "O meu propósito foi apenas só votar na mudança. É mais meu amigo do que primo, não comunico com ele de futebol, nunca peço bilhetes, etc. O permitir a votação nas casas do FC Porto sem restrições, com o grau de controlo perto do processo eletivo, ia ser próximo de zero. Vendo as pessoas ali à volta... senti que era motivo o suficiente. Sou economista, lido bastante com números, se lesse os relatórios de contas do FC Porto, percebia que as contas do FC Porto eram uma miséria", revelou o associado. 

12:22 01.04.2025

Vontade de mudança

Questionado sobre o facto de pertencer a um grupo no Whatsapp onde se falava da Assembleia Geral, o associado do FC Porto explica-se: "Aderi ao grupo um dia depois da Assembleia. É um grupo de pessoas que foram à AG e trocavam mensagem e informações. Porque tirei print screen do grupo? Estive a repescar, em dois anos acontece muita coisa. Fui ver as mensagens na altura, acho que é um processo normal de quem vem prestar um depoimento. Não aderi a nenhum grupo antes da Assembleia Geral. Se existia antes? Admito que sim, mas não sei. Em que consistia? Depois, transformou-se numa plataforma contra o sistema da altura no FC Porto", relatou, abordando ainda o porquê de tanta mobilização para a AG de 13 de novembro de 2023. “O que moveu as pessoas foi a mudança. Não se identificavam com a presidência do FC Porto. Eu fui, não por este candidato, mas fui pela mudança. O que aconteceu na AG foi tão triste e tão mau, por ter sócios do FC Porto uns contra os outros, que houve muita gente que decidiu ali que queria optar pelo candidato mais capaz."

A testemunha, depois, exaltou-se perante a pergunta da defesa do advogado: "Opiniões? Então se havia um ambiente de coerção, como havia eu de emitir uma opinião? Tiraram essa oportunidade a mim e a muitas outras pessoas."

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12:09 01.04.2025

Órgãos sociais sem reação

Questionado sobre se os órgãos sociais fizeram alguma coisa para evitar a confusão, o associado assume ter existido uma passividade total. "Ninguém fez nada na altura. Havia pessoas a pedirem para chamarem a polícia. Todos estiveram sentados sem fazer nada a não ser apelar à calma. Havia adeptos a ir à mesa pedir para chamarem a polícia e não faziam nada", recordou. 

11:48 01.04.2025

Passividade dos seguranças

O associado do FC Porto que está a falar referiu ainda ter assistido a um episódio relacionado com as pulseiras para entrar na AG. "Quando fui fumar com os meus dois amigos, observámos uma pessoa a distribuir pulseiras a pessoas que, de certeza, não estavam credenciadas. Ou não precisariam. Só vi uma pessoa a entrar, mas até tinha mais pulseiras na mão. O segurança assistiu a isto e deixou entrar", relatou. 

11:42 01.04.2025

Sócio sentiu-se ameaçado

O associado do FC Porto que está a testemunhar começou por detalhar o que viu antes de entrar no Dragão Arena, no dia 13 de novembro de 2023. "Era convicção de vários adeptos do FC Porto que aquela AG incitava alguns perigos, porque falava-se que havia ameaças nas redes sociais, mas não observei isso em primeira mão. Não contactei, formalmente, nenhuma força de segurança. Aliás, liguei apenas para o 112 na altura, porque havia muitas pessoas e carros debaixo do túnel das Antas", começou por dizer, relatando depois os incidentes já dentro do Dragão Arena: "Logo ali na zona ouvi gritos e quando entrei no pavilhão percebi o motivo. Existiam distúrbios na bancada norte, pessoas a saltar e a fugir. O meu amigo começou a filmar e uma rapariga tirou-lhe o telemóvel. Ainda temos esse vídeo. Fui eu que depois até recuperei o telemóvel. Estava com um senhor que lhe diz: 'Entre marido e mulher não se mete a colher, também filmas quando discutes com a tua mulher?'. Tirou-lhe o telemóvel durante 15 segundos. Sempre que alguém puxava de telemóvel, havia altercações. Se vi a acontecer com mais alguém? Não vi da mesma forma, ouvi pessoa a ameaçar para não filmar, mas não consigo situar. Ouvi sempre 'entre família não se filma, entre sócios não se filma'."

O associado assumiu ainda ter visto Sandra Madureira envolvida em discussões. "Insurgiu-se com um miúdo por ter publicado logo nas redes sociais, isso foi audível. Esse tipo de ambiente é o que se vivia lá dentro", contou, recordando ainda o episódio das agressões a Henrique Ramos, onde também ele se sentiu ameaçado: "Quando estávamos no fim da AG, a bancada norte estava mais vazia. O Henrique Ramos foi falar ao púlpito e depois quando volta senta-se à nossa beira. E nessa altura surge um grupo de pessoas que ligo aos Super Dragões. Vi 20 ou 30 pessoas a virem na minha direção e embora não fosse diretamente para mim, eram para ele, eu senti-me intimidado e ameaçado. Fui depois para o meio do recinto."

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11:27 01.04.2025

Termina o primeiro testemunho

A primeira testemunha do dia acaba de ser dispensada, depois de terminar o seu depoimento. Admitiu que viu coisas estranhas na noite de 13 de novembro de 2023. "Tive sócios que tinham um cartão de sócio, mas não tinham cartão de cidadão. Tive uma senhora a quem perguntei a data de nascimento e ela não sabia, logo por aí percebi que existiam coisas erradas", admitiu, acrescentando: "Não me senti intimidada, senti-me com muito stress. Nunca ninguém me ameaçou."

Vai agora ser ouvido um associado do FC Porto que esteve presente na Assembleia Geral de 13 de novembro. 

10:55 01.04.2025

Testemunha admite roubo de pulseiras

A primeira testemunha do dia está a ser ouvida por vídeoconferência e trata-se de alguém que tratou da credenciação dos associados durante a Assembleia Geral de dia 13 de novembro de 2023. "As hospedeiras colocavam as pulseiras para entrar na sala, mal fossem todos acreditados. Tínhamos uma caixa de pulseiras debaixo da nossa mesa, atrás de nós e ao lado. Quem ia buscar as pulseiras? Eram as hospedeiras que iam buscar", começou por referir a testemunha, acrescentando: "Mal a acreditação arrancou, começaram a entrar muitas pessoas para o lugar, não era expectável. Tínhamos que ver os requisitos para as pessoas entrarem, houve muita pressão. Houve problemas, porque os sócios não voltavam a sair, muitas pessoas ficavam ali naquele espaço."

A testemunha disse ainda ter reconhecido vários elementos dos Super Dragões. "Sim, pela indumentária. Quem reconheci? Fernando Madureira, Sandra e o sr. Aleixo, o pai e o filho. Hugo Polaco? Não me recordo. A sra. Sandra Madureira fez a acreditação, nesse momento estava irritada com o facto de estarmos a pedir tanta regra, disse mesmo isso. Fernando Madureira também se manifestou, disse o mesmo", referiu, admitindo também o roubo de uma caixa de pulseiras: "Apercebi-me que a hospedeira informou que tinham tirado a caixa das pulseiras. Quem levou a caixa? Não me apercebi. Se foram retiradas pulseiras? Não sei."

10:31 01.04.2025

Arguidos saem da sala

Apesar da oposição dos advogados de defesa, a juíza acedeu aos pedidos das testemunhas e os arguidos são obrigados a deixar a sala de forma temporária. Voltarão assim que os dois depoimentos termimem. 

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10:25 01.04.2025

Testemunhas com medo

A primeira testemunha a ser ouvida esta terça-feira deveria sê-lo por videoconferência, mas surgiu agora o pedido para que a sua imagem seja ocultada para que os arguidos não vejam a sua cara. A segunda testemunha também fez um pedido para ser ouvida sem a presença dos arguidos, com medo de represálias. Nesse sentido, a juíza lembrou que o tribunal tem de criar condições para que as testemunhas possam depor livremente.

As defesas de Fernando Saul, Vítor Aleixo pai e filho, José Dias e do Casal Madureira opuseram-se ao pedido para que os arguidos saíssem da sala.

10:12 01.04.2025

Arranca a 6.ª sessão

Assim que Fernando Madureira entrou na sala de audiência, a juíza deu início aos trabalhos da 6.ª sessão. O principal arguido deste processo chegou ao tribunal numa carrinha celular por volta das 9 horas, mas aguardou no interior da viatura até já depois das 10 horas, altura em que foi chamado à sala de audiência. 

09:53 01.04.2025

Vídeo ainda sem decisão

A juíza ainda não decidiu se o vídeo de André Villas-Boas será incluído no processo, revelou Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saul, à chegada ao tribunal. 

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09:47 01.04.2025

Sessão atrasada

Inicialmente prevista para as 9h30, a 6.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano está ligeiramente atrasada. As testemunhas e grande parte dos arguidos já se encontram no tribunal, faltando apenas chegarem alguns advogados para que os trabalhos arranquem. 

09:33 01.04.2025

Vítor Catão marca presença em tribunal

Dispensado de marcar presença no tribunal por questões de saúde, Vítor Catão marca afinal hoje presença na sessão desta terça-feira. Acaba de chegar com a sua advogada que esclarece que o seu cliente marcará presença nas diligências que considerar importantes.

Jamaica, Polaco e Fábio Sousa, outros três arguidos, também já estão no interior do edifício.  A sessão deve arrancar em breve.

09:27 01.04.2025

Sandra Madureira chega em silêncio

A mulher de Fernando Madureira acaba de chegar, sozinha e em silêncio, ao tribunal de São João Novo.

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09:17 01.04.2025

Advogadas do FC Porto querem usar vídeo de Villas-Boas para provar "argumentação falaciosa da defesa"

Quando André Villas-Boas esteve no Tribunal de São João Novo para depor enquanto assistente no julgamento da Operação Pretoriano, a defesa de Fernando Saul, um dos 12 arguidos do caso, apresentou um requerimento para que seja acrescentada à prova um vídeo que, acredita, poderia "descredibilizar" André Villas-Boas. Ora, segundo um documento ao qual Record teve acesso, as advogadas do FC Porto já responderam ao tribunal sobre o assunto, mostrando total disponibilidade para que o tal vídeo seja acrescentado ao processo. 

09:10 01.04.2025

Fernando Madureira já chegou

A carrinha celular que traz Fernando Madureira da cadeia anexa à PJ do Porto, onde continua detido, já chegou ao tribunal. Recorde-se que Macaco, ex-líder dos Super Dragões foi o primeiro a ser ouvido na 1.ª sessão de julgamento no qual responde por 30 crimes.

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Fernando Madureira já chegou Record
09:07 01.04.2025

Segurança reforçada no tribunal

À semelhança das sessões anteriores, também esta manhã é visível o reforço policial junto ao tribunal. As ruas junto ao edifício estão cortadas ao trânsito. 

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09:02 01.04.2025

Nova sessão arranca às 9H30

Está agendada para hoje a 6ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, no tribunal de São João Novo, no Porto, a partir das 9h30. É esperado que sejam ouvidas mais testemunhas que estiveram na polémica Assembleia-Geral Extraordinária do FC Porto, que decorreu a 13 de novembro de 2023.

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